Entre as fronteiras e os limites do cárcere: geografias do regime semiaberto de privação de liberdade na área metropolitana da Grande Vitória
| dc.contributor.advisor1 | Robaina, Igor Martins Medeiros | |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5597776164559444 | |
| dc.contributor.author | Bayerl, Moniqui Vassoler | |
| dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0009-0002-1352-173X | |
| dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2433375832343679 | |
| dc.contributor.referee1 | Ciccarone, Celeste | |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6706832948171790 | |
| dc.contributor.referee2 | Fioravante, Karina Eugenia | |
| dc.date.accessioned | 2024-05-29T20:55:36Z | |
| dc.date.available | 2024-05-29T20:55:36Z | |
| dc.date.issued | 2023-12-13 | |
| dc.description.abstract | To understand the dynamics of prison spaces and the different forms of deprivation of liberty, it is important to understand that, according to the Brazilian penal code (BRASIL, 1984), the penalty of deprivation of liberty can be divided into: a fine; penalty restricting rights; and the best known, custodial sentence (imprisonment). The custodial sentence can initially be served in closed, semi-open and open regimes. Being the semi-open regime, which is precisely the criminal modality and the objective of investigation of this research, in it the inmate acquires the opportunity to leave prison spaces to work, study or benefit from temporary exits, but with the condition of good conduct and return to incarceration, that is, in semi-open prison the prisoner has the opportunity to access spaces of freedom while still in the prison system. And amid bibliographical research, it became notable that the works produced on subjects and prison spaces in Geography are, for the most part, limited to the closed regime of deprivation of liberty. Therefore, it becomes a challenge to go beyond the closed regime, aiming to geographically analyze the spatialities, borders, experiences and experiences of internal subjects in the semi-open regime of deprivation of liberty. And according to the Dictionary of the Portuguese Language (DICIO, 2020), the word semi means “being in the middle”, that is, it is about what has not yet been concluded. Would the semi-open regime then be a path to freedom? Would it be a border between prison and freedom spaces? The aim, then, as a central objective of the research and contribution to the disciplinary field of prison studies, is to geographically analyze the spatialities and experiences of subjects who live on the border between prison and freedom spaces in the metropolitan region of Vitória in the state of Holy Spirit. To achieve this, dialogue with different concepts becomes essential, such as theoretical discussion regarding prison spaces and their power relations and about territories, borders and limits. Discussions and debates that are central to the research, and which are methodologically linked to qualitative research and fieldwork with the application of analytical instruments with the subjects and prison spaces of interest, also combined with the experiences lived by the author herself, form the pillars of this search. The work therefore has as its field and target audience the Espírito Santo prison system and inmates of the semi-open regime. Where the research considers the daily experiences, experiences and narratives of those who feel them, live them and construct them in their own, joint and singular way in the semi-open regime of deprivation of liberty. | |
| dc.description.resumo | Para compreender as dinâmicas dos espaços carcerários e as diferentes formas de privação de liberdade, é importante compreender que, de acordo com o código penal brasileiro (BRASIL, 1984), pode-se dividir a pena de privação de liberdade entre: pena de multa; pena restritiva de direitos; e a pena privativa de liberdade (reclusão). A pena privativa de liberdade pode ser cumprida inicialmente nos regimes fechados, semiabertos e abertos. Sendo o regime semiaberto a modalidade onde o interno adquire a oportunidade de deixar os espaços carcerários para trabalhar, estudar ou se beneficiar das saídas temporárias, mas com a condição da boa conduta e do retorno ao encarceramento, ou seja, no semiaberto o apenado possui a oportunidade de acessar os espaços de liberdade ainda na condição de interno do sistema prisional. E em meio a pesquisas de cunho bibliográfico, se fez notável que os trabalhos produzidos sobre os sujeitos e espaços carcerários na Geografia são, em sua maioria, limitados ao regime fechado de privação de liberdade. Portanto, se torna um desafio ir além, visando a analisar geograficamente as espacialidades, fronteiras, experiências e vivências de sujeitos internos no regime semiaberto de privação de liberdade. Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa (DICIO, 2020), a palavra semi significa “estar no meio”, ou seja, trata-se daquilo que ainda não se concluiu. Seria então o regime semiaberto um caminho para a liberdade? Seria uma fronteira entre os espaços carcerários e de liberdade? Almeja-se, então, como objetivo central da pesquisa e de contribuição para o campo disciplinar sobre os estudos carcerários, analisar geograficamente as espacialidades e experiências dos sujeitos que vivem na fronteira entre os espaços carcerários e de liberdade na região metropolitana de Vitória no estado do Espírito Santo. Para isso, torna-se essencial o diálogo com diferentes conceitos, como a discussão teórica junto aos espaços carcerários e suas relações de poder e sobre fronteiras e limites. Discussões e debates que são centrais na pesquisa, e que unidas metodologicamente a pesquisa qualitativa, e ao trabalho de campo com a aplicação dos instrumentos de análises com os sujeitos e espaços carcerários de interesse, também levando em consideração as experiências vivenciadas pela própria autora, formam os pilares desta pesquisa. O trabalho tem, portanto, como campo e público alvo o sistema prisional capixaba e internos do regime semiaberto. Onde são consideradas na pesquisa, as vivências, experiências e narrativas cotidianas daqueles que as sentem, as vivem e as constroem de maneira própria, conjunta e singular no regime semiaberto de privação de liberdade. | |
| dc.format | Text | |
| dc.identifier.uri | https://dspace5.ufes.br/handle/10/12647 | |
| dc.language | por | |
| dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
| dc.publisher.country | BR | |
| dc.publisher.course | Mestrado em Geografia | |
| dc.publisher.department | Centro de Ciências Humanas e Naturais | |
| dc.publisher.initials | UFES | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Geografia | |
| dc.rights | open access | |
| dc.subject | Cárcere | |
| dc.subject | Regime semiaberto | |
| dc.subject | Fronteiras | |
| dc.subject | Limites | |
| dc.subject | Liberdade | |
| dc.subject.cnpq | Geografia | |
| dc.title | Entre as fronteiras e os limites do cárcere: geografias do regime semiaberto de privação de liberdade na área metropolitana da Grande Vitória | |
| dc.type | masterThesis |
Arquivos
Pacote original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- MoniquiVassolerBayerl-2023-Trabalho.pdf
- Tamanho:
- 39.99 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
