Efeitos agudos e crônicos do carvedilol após o infarto do miocárdio em ratos

dc.contributor.advisor1Mill, José Geraldo
dc.contributor.authorBaldo, Marcelo Perim
dc.contributor.referee1Carvalho, Antônio Carlos Campos de
dc.contributor.referee2Vasquez, Elisardo Correal
dc.date.accessioned2018-08-01T22:59:15Z
dc.date.available2018-08-01
dc.date.available2018-08-01T22:59:15Z
dc.date.issued2011-06-20
dc.description.abstractThe present study sought to evaluate the acute and chronic effects of carvedilol in post-infarct left ventricular (LV) remodeling in rats. Male Wistar rats (8-9 weeks) were infarcted by left main coronary occlusion. Twenty-four hours later, animals were assigned to receive carvedilol (IM-CARV; 20 mg/kg/day, gavage) or vehicle (IMPLAC; metilcelulose 0.5%). On the third and on the 28Th day, cardiac function was assessed by LV catheterism. In addition, in situ LV pressure-volume relationship was obtained using a double-lumen catheter. A sub-sample was selected and submitted to progressive maximal exercise tolerance test on a treadmill. Angiotensin converting enzyme (ACE) activity assay was done in plasma and LV fragments, and western blots were performed to detect AT1 and AT2 protein expressions. Collagen volume fraction and myocyte cross sectional area were evaluated in transversal slices of LV. Data are depicted as mean ± standard error of mean. Infarct area (3 days) and extension (28 days) were similar between infarcted groups. Maximal exercise tolerance was reduced after infarction, and improved after carvedilol treatment (IMPLAC= 11.9±1, IM-CARV= 17.3±1 min). Four weeks after coronary occlusion, LV end-diastolic pressure (SO= 7±1, IM-PLAC= 20±2, IM-CARV= 12±3 mmHg, P < 0,05) and LV dilation (SO= 10.5±1.2, IM-PLAC= 4.4±0.6, IM-CARV= 6.3±1 mmHg/ml.kg1 ) were increased as compared to SHAM group, and carvedilol partially reverted these parameters. Interstitial collagen volume fraction and myocyte cross sectional area were increased after infarction. However, carvedilol reduced fibrosis proliferation (SO= 1.8±0.3, IM-PLAC= 7.1±0.5, IM-CARV= 5.4±0.5 %) in the viable tissue without alteration in the myocyte cross sectional area (SO= 393.1±16, IM-PLAC= 574.2±14.5, IM-CARV= 562.9±11.6 %). ACE activity was increased in the LV without alteration in its plasmatic activity after infarction, and it was blocked by carvedilol (SO= 43.5±2.6, IM-CONT= 51.1±1.85, IM-CARV= 37.1±2.5 nmol/mg/min). Moreover, AT1 and AT2 protein expressions were increased in the LV after infarction. Carvedilol blocked the increased AT1 expression, but did not alter AT2 expression. In conclusion, carvedilol was related to better cardiac function, reduced LV dilation and improved exercise tolerance in post-infarction heart failure rats, with decreased ACE activity and AT1 expression in the LV. These changes were associated with higher post-infarction survival.eng
dc.description.resumoO objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos agudos e crônicos do carvedilol sobre o remodelamento do ventrículo esquerdo (VE) de ratos com infarto do miocárdio (IM). Ratos Wistar (8-9 semamas) foram infartados pela oclusão da artéria coronária esquerda. Após 24 h, os animais receberam carvedilol (IM-CARV; 20mg/kg/d, gavagem) ou veículo (IM-PLAC; metilcelulose 0,5%). Três e 28 dias depois, o VE foi cateterizado para avaliação da função cardíaca. Em seguida, registrou-se a curva pressão-volume. Uma amostra foi selecionada para realização do teste de tolerância ao exercício com intensidade progressiva em esteira. A atividade da ECA foi avaliada por fluorimetria e a expressão dos receptores da angiotensina II foi realizada por Western blot. O colágeno e a hipertrofia foram avaliados por histologia. Os resultados estão apresentados como média ± erro padrão da média. A extensão do infarto não variou entre os grupos em nenhum dos momentos avaliados. Após 28 dias, os animais com IM apresentavam aumento significativo da pressão diastólica final do VE (SO= 7±1, IM-PLAC= 20±2, IM-CARV= 12±3 mmHg, P < 0,05) e da dilatação (SO= 10,5±1,2, IM-PLAC= 4,4±0,6, IM-CARV= 6,3±1 mmHg/ml.kg1) comparado ao grupo SO, sendo que o carvedilol reverteu parcialmente esses aumento. Os animais do grupo IM-CARV demonstraram maior resistência ao exercício comparados aos animais IM-CONT (IM-PLAC= 11,9±1, IMCARV= 17,3±1 min). O colágeno aumentou no grupo IM-PLAC, e foi parcialmente reduzido pelo carvedilol (SO= 1,8±0,3, IM-PLAC= 7,1±0,5, IM-CARV= 5,4±0,5 %). A área de secção transversa do miócito aumentou após o infarto, mas não foi influenciada pelo CARV. Houve aumento da atividade da ECA no VE do grupo IMCONT, e revertido pelo carvedilol (SO= 43,5±2,6, IM-CONT= 51,1±1,85, IM-CARV=37,1±2,5 nmol/mg/min). Além disso, a expressão do receptor AT1 no VE foi significativamente menor nos animais que receberam carvedilol (SO= 0,39±0,05, IMCONT= 0,65±0,05, IM-CARV= 0,46±0,05, P < 0,05). O carvedilol reduz a dilatação ventricular e melhora a função cardíaca e o desempenho aeróbico de ratos após o IM, com menor atividade da ECA e menor expressão dos receptores AT1 no VE, impactando diretamente na redução da mortalidade após o infarto do miocárdio.
dc.formatText
dc.identifier.citationBALDO, M. P., Efeitos agudos e crônicos do carvedilol após o infarto do miocárdio em ratos. Tese (Doutorado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências da Saúde, Vitória, 2011.
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/8042
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseDoutorado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subject.udc612
dc.titleEfeitos agudos e crônicos do carvedilol após o infarto do miocárdio em ratos
dc.typedoctoralThesis

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