Proposta de protocolo para colagem ortodôntica com cimento de ionômero de vidro restaurador

dc.contributor.advisor1Pacheco, Maria Christina Thome
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0009-0004-5835-9670
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4000725435462305
dc.contributor.authorFerri, Patricia Albani
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-8948-3429
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0390106419904424
dc.contributor.referee1Zanon, Juliana Malacarne
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7913-4973
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4671962861662301
dc.contributor.referee2Lorenzoni, Diego Coelho
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-0879-5680
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1770220355493299
dc.date.accessioned2024-05-29T22:11:23Z
dc.date.available2024-05-29T22:11:23Z
dc.date.issued2019-09-27
dc.description.abstractComposite resin is the most used material for bracket bonding in orthodontic treatment, although it carries the risk of enamel damage and white spots formation. Resin modified glass ionomer cement (RMGIC) has been employed as an alternative for orthodontic bonding, for it allows fluoride release and has lower bond strength than composite resin, thus reducing the risk of enamel damage. However, the only RMGIC specifically indicated for bracket bonding is the Fuji Ortho LC® (GC America Corporation, Tokyo, Japan), which is not always available in all countries due to import issues. The aim here was to evaluate and put forward the use of restorative glass ionomer cements as bonding materials in orthodontics. One hundred and twenty bovine teeth were randomly distributed into six groups (n = 20): FO (teeth moistened with water and brackets bonded with RMGIC Fuji Ortho LC®, as recommended by the manufacturer); RAG ( teeth moistened with water and brackets bonded with Riva LC® RMGIC); RAD (teeth moistened with Prime Bond 2.1® adhesive without photoactivation and brackets bonded with RMGIC Riva LC®); GLAG (teeth moistened with water and brackets bonded with RMGIC Gold Label 2 LC®); GLAD (teeth moistened with Prime Bond 2.1® adhesive without photoactivation and brackets bonded with RMGIC Gold Label 2 LC®); and XT (teeth moistened with Light Cure Adhesive Primer photoactivated for 20 seconds and brackets bonded with Transbond XT® composite resin, as recommended by the manufacturer). All teeth were previously conditioned with 37% phosphoric acid for 20 seconds and photoactivated for 40 seconds after bonding. After 24 hours, the teeth were submitted to the shear bond strength test and photographed with 16-fold magnification to evaluate adhesive remnants, bond fracture surfaces and enamel lesions. One sample from each group was analyzed by scanning electron microscopy and dispersive energy spectroscopy (SEM/EDS), in order to evaluate the material/enamel interface and to conduct a chemical analysis of the materials. Except for the GLAD group, the mean bond strengths of the RMGICs were between 9 and 12 MPa, within the range required to resist chewing and orthodontic movement, with no significant differences between restorative and orthodontic RMGICs (p> 0.05). The moistening with adhesive accounted for the increased bond strength observed in the GLAD group (p 0.05). Enamel fractures occurred in some teeth with bond strength above 13 MPa. After debonding, both restorative and orthodontic RMGICs had less material remaining in the enamel and the bonding failure occurred closer to the enamel/material interface when compared to the composite resin. To use a restorative RMGIC as orthodontic bonding material, the teeth must be pre-conditioned and moistened with water for better protection of the enamel. Moistening the enamel with adhesive instead of water prior to bonding may be indicated where greater bond strength is required.
dc.description.resumoO compósito resinoso é o material mais utilizado para a colagem dos bráquetes no tratamento ortodôntico, porém apresenta riscos ao esmalte e formação de manchas brancas. O cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) vem sendo utilizado como alternativa para a colagem ortodôntica, por permitir a liberação de flúor e ter menor resistência de união que o compósito, diminuindo assim os riscos de lesão ao esmalte. Entretanto, existe apenas um único CIVMR indicado especificamente para a colagem de bráquetes, o Fuji Ortho LC® (GC América Corporation, Tóquio, Japão) o qual nem sempre está disponível em todos os países devido a problemas de importação. O objetivo foi avaliar e propor a utilização dos cimentos de ionômero de vidro restauradores como materiais de colagem na Ortodontia. Foram utilizados 120 dentes bovinos distribuídos aleatoriamente em 6 grupos (n = 20): Grupo FO (dentes umedecidos com água e bráquetes colados com CIVMR Fuji Ortho LC®, conforme recomendações do fabricante); Grupo RAG (dentes umedecidos com água e bráquetes colados com CIVMR Riva LC®); Grupo RAD (dentes umedecidos com adesivo Prime Bond 2.1® sem fotoativação e bráquetes colados com CIVMR Riva LC®); Grupo GLAG (dentes umedecidos com água e bráquetes colados com CIVMR Gold Label 2 LC®); Grupo GLAD (dentes umedecidos com adesivo Prime Bond 2.1® sem fotoativação e bráquetes colados com CIVMR Gold Label 2 LC®); e Grupo XT (dentes umedecidos com adesivo Light Cure Adhesive Primer fotoativado por 20 segundos e bráquetes colados com compósito resinoso Transbond XT®, conforme recomendações do fabricante). Todos os dentes foram condicionados previamente com ácido fosfórico 37% por 20 segundos e fotoativados após as colagens, por 40 segundos. Após 24 horas, foram submetidos ao ensaio de resistência da união ao cisalhamento e fotografados com aumento de 16 vezes para avaliação dos remanescentes de adesivo, das superfícies de fratura das colagens e das lesões em esmalte. Uma amostra de cada grupo foi levada ao microscópio eletrônico de varredura e espectroscopia por energia dispersiva (MEV/EDS) para verificação da interface material/esmalte e análise química dos materiais. Com exceção do grupo GLAD, as resistências médias das colagens com os CIVMR ficaram entre 9 e 12 MPa, dentro da faixa necessária para resistir às tensões mastigatórias e da movimentação ortodôntica, sem diferença significativa entre CIVMR restauradores e ortodôntico (p>0,05). A utilização do adesivo proporcionou aumento da resistência da união no grupo GLAD (p0,05) entre eles. Fraturas de esmalte ocorreram em alguns dentes com resistência da união acima de 13 MPa. Após a descolagem os CIVMR restauradores e ortodôntico apresentaram menor quantidade de remanescente de material no esmalte e sítios de fratura das colagens mais próximos da interface esmalte/material quando comparados ao compósito resinoso. Para utilizar CIVMR restauradores como material de colagem ortodôntica os dentes devem ser previamente condicionados e umedecidos com água, para melhor proteção do esmalte dentário. A utilização do adesivo ao invés da água para umedecer o esmalte previamente à colagem pode ser indicada onde houver necessidade de maior resistência da união.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/13489
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado Profissional em Clínica Odontológica
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Clínica Odontológica
dc.rightsopen access
dc.subjectCimentos de ionômero de vidro
dc.subjectCimentos de ionômero de vidro
dc.subjectBráquetes ortodônticos
dc.subjectResistência ao cisalhamento
dc.subjectColagem dentária
dc.subjectGlass ionomer cements
dc.subjectOrthodontic brackets
dc.subjectShear bond strength
dc.subjectDental bonding
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqOdontologia
dc.titleProposta de protocolo para colagem ortodôntica com cimento de ionômero de vidro restaurador
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

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