Estilos Parentais e Comportamentos de Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista

dc.contributor.advisor1Pereira, Kely Maria de Sousa
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-9095-6556
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1408101986677912
dc.contributor.authorPissaia, Andressa Tonini
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.contributor.referee1Barros, Sibelle Maria Martins de
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0933-5475
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4445866434237408
dc.contributor.referee2Ramos, Fabiana Pinheiro
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000000222330305
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6388152062755064
dc.date.accessioned2024-05-30T01:42:20Z
dc.date.available2024-05-30T01:42:20Z
dc.date.issued2022-12-20
dc.description.abstractThe scientific literature shows the importance of the family in child development and, in recent decades, studies have focused on parenting characteristics and their relationship with children and adolescents' behaviors. Considering that parenting practices are factors that characterize the interaction between parents and children, this research aimed to analyze the parenting style in 57 families of children with Autistic Spectrum Disorder (ASD). Parents responded for both their own and their children's behaviors for the following instruments: Brazil Economic Classification Criterion (CCEB); Sample Characterization Form; Skills and Difficulties Questionnaire (SDQ); and Parenting Styles Inventory (PEI). The research was carried out online and in-person in an institution that assists people with disabilities, with data analyzed by descriptive and correlational statistics. As for the sociodemographic results, mothers represented the majority of the participants (84%), with children and adolescents between 5 and 15 years old (n=57), mostly boys (88%), attending elementary school (81%) and receiving some kind of treatment, psychology being the most attended specialty (72%). Half of the sample participated in parental training that involved activities on behavior management. In the analysis of the children's behavior, data from the SDQ indicated the high frequency of conduct problems (84%), hyperactivity (82%), and problems with peers (86%), consistent with the characteristics of the disorder. On the other hand, the non-clinical classification in the pro- social behavior subscale stands out. The IEP identified behaviors classified as good parenting style (37%), with a predominance of the use of developmentally appropriate practices, especially positive monitoring (72%) and moral behavior (66%). Regarding the practices considered negative, there was a higher average for the use of negative monitoring (4.35). As for parental practices, there was a statistically significant difference for the negative practices Inconsistent Punishment, being used more frequently by mothers, and Neglect, a more assiduous practice by fathers. The use of positive practices was associated with a higher level of pro-social behavior in children, and parental training with fewer behavior problems. On the other hand, risky parenting style was associated with behavior problems. The results showed that the sample presents protective factors for the development of the child/adolescent, as well as for family relationships. The variables identified act in a continuous manner, being favorable for the best context of care for individuals and families who live with ASD. The importance of the family in the treatment and follow-up of children and adolescents of the sample was verified, especially in the investigation of parental practices.
dc.description.resumoA literatura científica demonstra a importância da família no desenvolvimento infantil e, nas últimas décadas, estudos têm se centrado nas características da parentalidade e sua relação com comportamentos de crianças e adolescentes. Considerando que as práticas parentais são fatores que caracterizam a interação entre pais e filhos, esta pesquisa teve por objetivo analisar o estilo parental em 57 famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os pais responderam tanto por seus comportamentos quanto dos filhos para os seguintes instrumentos: Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB); Formulário de Caracterização da Amostra; Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ); e Inventário de Estilos Parentais (IEP). A pesquisa foi realizada nas modalidades on-line e presencial em uma instituição de assistência a pessoas com deficiência, com dados analisados mediante estatísticas descritiva e correlacional. Quanto aos resultados sociodemográficos, as mães representaram a maioria dos participantes (84%), com crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos (n=57), a maior parte de meninos (88%), frequentando o ensino fundamental (81%) e recebendo algum tipo de tratamento, sendo a psicologia a especialidade mais frequentada (72%). Metade da amostra participava de treinamento parental que envolvia atividades sobre manejo de comportamentos. Na análise do comportamento dos filhos, dados do SDQ indicaram a alta frequência de problemas de conduta (84%), hiperatividade (82%) e problemas com colegas (86%), consoante às características do transtorno. Por outro lado, destaca-se a classificação não clínica na subescala comportamento pró-social. O IEP identificou comportamentos classificados como Estilo Parental bom (37%), havendo predominância do uso de práticas adequadas ao desenvolvimento, destacando-se Monitoria positiva (72%) e Comportamento moral (66%). Em relação às práticas consideradas negativas, houve maior média no uso da Monitoria negativa (4,35). Quanto às práticas parentais, houve diferença estatisticamente significativa para as práticas negativas Punição Inconsistente, sendo usada com maior frequência pelas mães, e Negligência, prática mais assídua nos pais. O uso de práticas positivas se associou ao maior nível de comportamento pró-social dos filhos, e treinamento parental a menos problemas de comportamento. Já o Estilo Parental de risco foi associado a problemas de comportamento. Os resultados demonstraram que a amostra apresenta fatores protetivos ao desenvolvimento da criança/adolescente, bem como para as relações familiares. As variáveis identificadas atuam de forma contínua, sendo propícias para o melhor contexto de cuidados a indivíduos e familiares que convivem com o TEA. Constatou-se a importância da família no tratamento e acompanhamento de crianças e adolescentes da amostra, sobretudo na investigação das práticas parentais.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/17091
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.rightsopen access
dc.subjectEstilos Parentais
dc.subjectComportamento
dc.subjectTranstorno do Espectro Autista
dc.subjectCriança
dc.subjectAdolescente
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.titleEstilos Parentais e Comportamentos de Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
AndressaToniniPissaia-2022-dissertacao.pdf.pdf
Tamanho:
1.29 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format