Mortes por COVID-19: entre óbitos e matérias jornalísticas no Espírito Santo, Brasil

dc.contributor.advisor1Neto, Edson Theodoro dos Santos
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000273517719
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5430137427291413
dc.contributor.authorRecco, Celia Regina Nascimento
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0009-3726-0360
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7563406500016771
dc.contributor.referee1Cavaca, Aline Guio
dc.contributor.referee2Primo, Paola Pinheiro Bernardi
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:37Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:37Z
dc.date.issued2023-12-15
dc.description.abstractThe power of the media to give visibility to health problems, associated with the rapid circulation of information, is essential for healthcare, especially in times of epidemics. This study proposed to analyze the mplement and approach to death due to COVID-19 in the media, relating it to the epidemiological data of the disease in the State of Espírito Santo, Brazil, from 2020 to 2021. A robot system, SIGCOVID-19, was used to capture 7,297 news articles. After mpleme and applying mplement and mplement criteria, a total of 1,803 articles was obtained, which were inserted using a protocol in Research Electronic Data Capture (REDCap). The number of deaths was obtained from the COVID-19 Panel, of the State Department of Health, with 12,170 deaths registered. The data were organized by Epidemiological Weeks and the relative mplement, Spearman correlation, Pearson Chi-Square and the media death notice index were calculated. There was no significant correlation between the occurrence of deaths and the dissemination of articles (p-value = 0.053), contrary to what was observed for seasonal epidemic diseases, even though mortality from COVID-19 has received media attention. There was a proportional difference in the editorial categories Space (Espaço) (p-value = 0.009), Opinion Format (Formato Opinativo)(p-value = 0.590), Editing Elements and Cited Sources (Elementos de Edição e Fontes Citadas) (p-value < 0.0001), with a reduction in Infographics (Infográficos) (10.16 % to 1.40%) and increase in articles in the mplemen space (from 0.68% to 2.53%), in research/researchers sources (from 5.15% to 8.87%) and healthcare professionals (from 5.67% to 9.38%). Official/government sources predominated (44.43% in 2020 and 25.83% in 2021). The citizens source (8.45% in 2020 and 8.59% in 2021) was highlighted in dramatic stories. The socio-environmental factors and living conditions that increased the risk of infection and death were little highlighted in articles on mortality. It was felt that there was a need to debate how the criteria for valuing mpl should be brought closer to healthcare needs. Death needs to go beyond statistics and isolated biological concepts and be approached in contexts that empower it to mplemente public policies that support life.
dc.description.resumoO poder midiático de dar visibilidade aos problemas de saúde, associado à circulação rápida da informação, é essencial para a saúde, principalmente em momentos de epidemias. Propôs-se analisar a frequência e abordagem da morte por COVID-19 na mídia, relacionando-as aos dados epidemiológicos da doença no estado do Espírito Santo, de 2020 a 2021. Utilizou-se um sistema robô, o SIGCOVID-19, para captura das matérias jornalísticas, tendo sido capturadas 7.297 matérias. Após leitura e aplicação de critérios de inclusão e exclusão, obteve-se um total de 1.803 matérias, as quais foram inseridas, mediante um protocolo, no Research Eletronic Data Capture (REDCap). O número de óbitos foi obtido do Painel COVID-19, da Secretaria Estadual de Saúde, tendo sido registrados 12.170 óbitos. Organizaram-se os dados por Semanas Epidemiológicas e foram calculados frequência relativa, correlação de Spearman, Qui-Quadrado de Pearson e índice notícia-morte. A correlação significativa não se estabeleceu entre a ocorrência de mortes e divulgação de matérias (p-valor = 0,053), o contrário do observado para doenças epidêmicas sazonais, apesar de a mortalidade por COVID-19 ter recebido destaque midiático. Houve diferença proporcional nas categorias editoriais Espaço (p-valor = 0,009), formato opinativo (p-valor = 0,590), Elementos de Edição e Fontes Citadas (p-valor < 0,0001), com redução de infográficos (de 10,16% para 1,40%) e aumento de matérias no espaço serviço (de 0,68% para 2,53%), nas fontes pesquisa/pesquisadores (de 5,15% para 8,87%) e profissionais da saúde (de 5,67% para 9,38%). As fontes oficiais/governo predominaram (44,43% em 2020 e 25,83% em 2021), e a fonte cidadãos (8,45% em 2020 e 8,59% em 2021) teve destaque em matérias dramáticas. Os fatores socioambientais e as condições de vida que potencializaram o risco de infecção e morte foram pouco evidenciados nas matérias sobre mortalidade. Percebeu-se a necessidade de colocar em debate a aproximação entre os critérios de valoração da notícia e as necessidades de saúde. A morte precisa ultrapassar as estatísticas e os conceitos biológicos isolados e ser abordada nos contextos que a potencializam, visando implementar políticas públicas que deem suporte à vida.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/12663
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectMortalidade
dc.subjectComunicação em saúde
dc.subjectDeterminantes sociais da saúde
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleMortes por COVID-19: entre óbitos e matérias jornalísticas no Espírito Santo, Brasil
dc.typemasterThesis

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