U tornar-si negra a parti d’uma cosmupercepção africana sobri u trabalhu: uns paranauê interseccional i decolonial

bibo.pageEnd203
dc.contributor.advisor1Souza, Eloisio Moulin de
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000207757757
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1916608677096976
dc.contributor.authorMesquita, Juliana Schneider
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-2268-877X
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2205968605145472
dc.contributor.referee1Oliveira, Josiane Silva de
dc.contributor.referee1IDhttp://lattes.cnpq.br/2439136270325511
dc.contributor.referee1Latteshttps://orcid.org/0000-0002-7085-8921
dc.contributor.referee2Teixeira, Juliana Cristina
dc.contributor.referee2IDhttp://lattes.cnpq.br/3705084565039896
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3705084565039896
dc.date.accessioned2024-05-30T00:52:46Z
dc.date.available2024-05-30T00:52:46Z
dc.date.issued2021-11-12
dc.description.abstractThis dissertation aimed to analyze how the process of becoming Black woman enables alternative ways to think about the nature of work from an African cosmoperception. My proposal was to understand this phenomenon from an Afro-centered decolonial endoperspective, evoking my place of speech as a Black woman in a constant process of becoming Black. To do so, I use African cosmoperception and the theoreticalmethodological apparatus of decoloniality and intersectionality (focus on gender and race), and Afro-centered research methods to produce data - the escrevivências1 - and for the analysis of the data - the Analysis Decolonial Discourse Critique (ADDC). I chose as a field of research the Blogueiras Negras (BN) website, as the subjects participating in this research were self-declared black women who published their escrevivências2 on this blog. In all, 25 escreviventes3 were selected who wrote 26 escrevivências4 , from which 34 causos5 were selected to compose the corpus of analysis. The main results of this study pointed to six typifications of coloniality strategies: 1) the schizophrenic; 2) the antagonist; 3) the prisoner; 4) the exile; 5) the imposter; and 6) the fool. And for six typifications of resistance to decolonity: 1) convinced; 2) the protagonist; 3) the subversive; 4) the quilombola; 5) the Afrocentric; and 6) the intellectual. This study demonstrated that, based on escrevivências6 , Black women can look at their own experiences (permeated by intersectionalities of gender and race), think and analyze their practices and, based on them, use this knowledge to organize, problematize, act, experiment and to think of other ways of being and living in which black women feel that they are protagonists of their history. The process of becoming Black woman involves a complex range of works involved by relations of power-know-being that make it possible to rethink the nature of work usually used in the field of Organizational Studies, which under a Western-centric cosmovision reduces it to a capitalist bio-logic, which relegates other forms of work to a non-work status.
dc.description.resumoEssa dissertação teve por objetivo analisar como o processo de tornar-se negra possibilita caminhos alternativos para pensar a natureza do trabalho a partir de uma cosmopercepção africana. Minha proposta foi compreender tal fenômeno a partir de uma endoperspectiva decolonial afrocentrada, evocando meu lugar de fala enquanto uma mulher negra em constante processo de tornar-me negra. Para tanto, recorro a cosmopercepção africana e aos aparatos teóricos-metodológicos da decolonialidade e da interseccionalidade (foco em gênero e raça), e a métodos afrocentrados de pesquisa para a produção dos dados – as escrevivências – e para a análise dos dados – a Análise Decolonial Crítica do Discurso (ADCD). Escolhi como campo de pesquisa o site do Blogueiras Negras (BN), sendo as sujeitas participantes dessa pesquisa mulheres autodeclaradas negras que publicaram suas escrevivências neste blog. Ao todo foram selecionadas 25 escreviventes que escreveram 26 escrevivências, delas foram selecionados 34 causos para compor o corpus de análise. Os principais resultados desse estudo apontaram para seis tipificações das estratégias da colonialidade: 1) a esquizofrênica; 2) a antagonista; 3) a prisioneira; 4) a exilada; 5) a impostora; e 6) a tola. E para seis tipificações das resistências da decolonidade: 1) a convicta; 2) a protagonista; 3) a subversiva; 4) a quilombola; 5) a afrocentrada; e 6) a intelectual. Este estudo demonstrou que a partir da escrevivência, mulheres negras podem olhar para suas próprias experiências (permeadas por interseccionalidades de gênero e de raça) pensar e analisar suas práticas e, a partir delas, utilizar destes conhecimentos para organizar, problematizar, atuar, experimentar e pensar outras formas de ser e de viver na qual a mulher negra se sinta protagonista de sua história. O processo de tornar-se negra envolve uma gama complexa de trabalhos envoltos por relações de poder-saber-ser que possibilitam repensar a natureza do trabalho usualmente utilizado no campo dos Estudos Organizacionais, que sob uma cosmovisão ocidentocêntrica o reduz a uma bio-lógica capitalista, que relega outras formas de trabalho a um status de não-trabalho.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/15584
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Administração
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Jurídicas e Econômicas
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administração
dc.rightsopen access
dc.subjectTornar-se negra
dc.subjectafrocentricidade
dc.subjectdecolonialidade
dc.subjectinterseccionalidade
dc.subjectescrevivência
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqAdministração
dc.titleU tornar-si negra a parti d’uma cosmupercepção africana sobri u trabalhu: uns paranauê interseccional i decolonial
dc.title.alternativeBECOMING BLACK WOMAN FROM AN AFRICAN COSMOPERCEPTION ABOUT WORK: SOME INTERSECTIONAL AND DECOLONIAL PARANAUÊ
dc.typemasterThesis

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