Consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados: um estudo em usuários de serviços de hemodiálise da Região Metropolitana da Grande Vitória-ES

bibo.pageEnd103
dc.contributor.advisor1Salaroli, Luciane Bresciani
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000000218810306
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3503255904138561
dc.contributor.authorMarques, Nina Mara Paterlini
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-4834-2029
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9728760687193816
dc.contributor.referee1Guandalini, Valdete Regina
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000000322666113
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7931552401781397
dc.contributor.referee2Petarli, Glenda Blaser
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-6828-1238
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9303477165627828
dc.date.accessioned2024-05-30T00:49:18Z
dc.date.available2024-05-30T00:49:18Z
dc.date.issued2021-05-14
dc.description.abstractChronic Kidney Disease (CKD) has stood out among Chronic Noncommunicable Diseases (NCD) due to the significant increase in incidence and prevalence rates. Renal replacement therapy (RRT) becomes necessary in many cases, hemodialysis (HD) being the most common treatment. Although HD is effective in increasing survival rates, mortality among these patients is still high, and nutrition plays a key role in treatment. Therefore, we propose to evaluate the association of consumption of minimally processed and ultra-processed foods and socioeconomic factors, life habits and clinical characteristics of users of hemodialysis services in the Metropolitan Region of Grande Vitória (RMGV), Espírito Santo. For the purpose of this research, the foods were grouped according to the criteria of NOVA classification, according to the characteristics of the purpose and extent of industrial processing to which they were submitted. The results showed that users with less than 8 years of schooling (OR 1.706, 95%CI 1.125 - 2.589, p=0.012) and with income lower or equal to two minimum wages (OR 1.349, 95%CI 1.007 - 1.806, p=0.045) more likely to consume less minimally processed foods. Regarding ultra-processed foods, individuals aged 19 to 29 years had a higher chance of consuming them (OR 2.857, 95% CI 1.464 - 5.576, p=0.002). Analyzing occupation, users who were retired or on sick leave were 41.1% less likely to have higher consumption of processed foods (OR 0.589, 95%CI 0.432 - 0.804, p=0.001). Similarly, not engaging in work activity also reduced the chances of individuals consuming this group of food (OR 0.566, 95%CI 0.339 - 0.945, p=0.029). Those who did not practice physical activity were 36.2% less likely to consume ultra-processed foods (OR 0.638, 95%CI 0.459 - 0.888, p=0.008). Regarding smoking, being a current smoker increased by 2.3 times the risk of consuming ultra-processed foods (OR 2.349; 95%CI 1.237 - 4.462; p=0.009) in relation to those who did not smoke. Similarly, those who had the habit of consuming alcoholic beverages had 1.8 more risk of consuming these foods (OR 1.835; 95%CI 1.122 - 3.001; p=0.016). Finally, it was found that those patients with more than 6 years of treatment were almost 2 times more likely to consume ultra-processed foods (OR 1.975; 95%CI 1.227 - 3.180; p=0.005) compared to those with less time in treatment. It becomes necessary to evaluate food consumption through these food groups, as it allows to identify the vulnerability of the population to food excesses, and thus to adjust and propose intervention measures that ensure the health of HD service users.
dc.description.resumoA Doença Renal Crônica (DRC) tem se destacado entre as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) em função do aumento expressivo nas taxas de incidência e prevalência. A terapia renal substitutiva (TRS) torna-se necessária em muitos casos, sendo a hemodiálise (HD) o tratamento mais comum. Embora a HD seja eficaz em aumentar as taxas de sobrevida, a mortalidade entre esses pacientes ainda é alta, e a alimentação tem papel fundamental no tratamento. Diante disso, propomos avaliar a associação do consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e fatores socioeconômicos, hábitos de vida e características clínicas de usuários de serviços de hemodiálise da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV), Espírito Santo. Para fins desta pesquisa, os alimentos foram agrupados segundo os critérios da classificação NOVA, conforme as características do propósito e extensão do processamento industrial a que foram submetidos. Os resultados mostraram que apresentaram mais chances de menor consumo de alimentos minimamente processados os usuários com menos de 8 anos de escolaridade (OR 1,706, IC95% 1,125 2,589, p=0,012) e com renda menor ou igual a dois salários mínimos (OR 1,349, IC95% 1,007 1,806, p=0,045). Com relação aos ultraprocessados, indivíduos de 19 a 29 anos apresentaram maior chance de consumo (OR 2,857, IC95% 1,464 5,576, p=0,002). Analisando-se a profissão, usuários aposentados ou afastados por doença apresentaram 41,1% menos chances de apresentarem maior consumo de alimentos ultraprocessados (OR 0,589, IC95% 0,432 0,804, p=0,001). Da mesma forma, não exercer atividade laboral também reduziu as chances de os indivíduos consumirem esse grupo de alimentos (OR 0,566, IC95% 0,339 0,945, p=0,029). Os que não praticavam atividade física apresentaram 36,2% menos chances de consumo de alimentos ultraprocessados (OR 0,638, IC95% 0,459 0,888, p=0,008). Já em relação ao tabagismo, ser fumante atual aumentou em 2,3 vezes o risco de consumirem alimentos ultraprocessados (OR 2,349; IC95% 1,237 4,462; p=0,009) em relação aos que não fumavam. Da mesma forma, os que possuíam o hábito de consumir bebida alcoólica tiveram 1,8 mais risco de consumo desses alimentos (OR 1,835; IC95% 1,122 3,001; p=0,016). Finalmente, constatou-se que aqueles pacientes com mais de 6 anos de tratamento tinham quase 2 vezes mais chances de consumo de alimentos ultraprocessados (OR 1,975; IC95% 1,227 3,180; p=0,005) em relação a aqueles com menos tempo de tratamento. Torna-se necessário avaliar o consumo alimentar por meio desses grupos alimentares, pois permite identificar a vulnerabilidade da população aos excessos alimentares, e assim adequar e propor medidas de intervenção que garantam a saúde dos usuários dos serviços de HD.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/14578
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Nutrição e Saúde
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde
dc.rightsopen access
dc.subjectDoença renal crônica
dc.subjecthemodiálise
dc.subjectconsumo alimentar
dc.subjectalimentos minimamente processados
dc.subjectalimentos ultraprocessados
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqNutrição
dc.titleConsumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados: um estudo em usuários de serviços de hemodiálise da Região Metropolitana da Grande Vitória-ES
dc.title.alternativeMinimum processed and ultra-processed food consumption: a study in users of hemodialysis services in the RMGV-ES
dc.typemasterThesis

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