Leituras da cidade onde nada parece passar: olhares do ofício de sapateiro

dc.contributor.advisor1Barros, Maria Elizabeth Barros de
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1908967025244386
dc.contributor.authorMachado, Thiago Pereira
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1941504934741787
dc.contributor.referee1Ferreira, Marcelo Santana
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0158780723584631
dc.contributor.referee2Rodrigues, Alexsandro
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7985936674676993
dc.contributor.referee3Muniz, Helder Pordeus
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/
dc.date.accessioned2024-05-29T22:10:50Z
dc.date.available2024-05-29T22:10:50Z
dc.date.issued2019-05-24
dc.description.abstractL’histoire d’un métier n’est pas déconnecté de la constitution d’une ville. Cette ville est actuellement connue par l’exploitation du marbre et du granite, sa principale source économique, mais ce n’a pas été toujours le cas. Le métier de cordonnier a déjà occupé une position proéminente dans la ville, parmi les roches. Aujourd’hui ce métier vit la non expressivité face aux modulations imposées par le capital. Mais, lorsqu’on arpente les ruelles, on trouve encore des cordonniers. On a récuperé, à partir des récits, l’importance de ce métier dans la relation avec la ville. Le travail établit des règles et met au point la vie dans le partage d’un paysage, d’une ville, d’une culture. Ainsi, des concepts de métier et ses dimentions, en particulier la dimention trans-personnel, sont ici articulés au concept d’expérience de Walter Benjamin, qui rompt la formulation capitaliste d’expérience comme proprieté d’un sujet privé, une façon intime de sentir et agir, une expérience qui se passe dans l’intérieur psychologique et qui peut être désigné comme appartenant « à » quelqu’un. En parcourant la ville, on trouve des histoires qui sont racontées ici de manière que ces concepts, métiers et expériences sont exploités. Les traces de cette recherche nous indique que le cordonnier, au delà d’apprendre un métier, il invente à soi même, en permettant qu’une autre manière de regarder puisse émerger. Le but de notre travail est de donner de la visibilité à un métier en voie de disparition, en écoutant les histoires qui se communiquent entre les générations. La recherche présente une réparation du passé mais aussi une transformation du présent. Ainsi, le passé est rétrouvé, et on peut le reprendre et le transformer. Nous transmettons ici ce que les savoirs hégémoniques font question d’oublier. Il faut éviter le danger de l’oubli de la vie et de l’histoire de ce métier qui se perd tout au long de ce qu’on appelle progrès. Écrire à propos de la vie du cordonnier est la narration d’une histoire non raccontée. fra
dc.description.resumoA história de um ofício não está desatrelada da constituição de uma cidade. Atualmente é conhecida pela exploração do mármore e granito, sua principal fonte econômica, mas nem sempre foi assim. O ofício de sapateiro já ocupou lugar de prestígio na cidade por entre as rochas. Atualmente, vive a não expressividade mediante as modulações impostas pelo capital. Mas, adentrando em seus becos, ainda encontramos sapateiros. Resgatamos, a partir de narrativas, a importância desse ofício na relação com a cidade. O trabalho estabelece regras e organiza a vida no compartilhamento de uma paisagem, uma cidade, uma cultura. Assim, conceitos de ofício e suas dimensões, especificamente a dimensão transpessoal, se encontram aqui articuladas com o conceito de experiência de Walter Benjamin, que cinde a formulação capitalística de experiência como propriedade de um sujeito privado, um modo íntimo de sentir e agir, uma vivência que se dá no interior psicológico e que pode ser referida como sendo "de" alguém. Ao percorrer a cidade, encontram-se histórias que aqui são narradas de maneira em que esses conceitos, ofício e experiências vão sendo operados. Os rastros desta pesquisa nos indicam que o sapateiro não só aprende um ofício mas também inventa a si próprio, possibilitando que outro modo de olhar a cidade possa emergir. Nosso trabalho foi dar visibilidade a um ofício em vias de desaparecimento, escutando as histórias que se comunicam entre gerações. A pesquisa apresenta não apenas uma reparação do passado como uma transformação do presente. Assim, o passado é reencontrado, podendo ser retomado e transformado. Transmitimos aqui o que os saberes hegemônicos fazem questão de não lembrar. É preciso evitar o perigo do esquecimento da vida e da história desse ofício que vai se perdendo ao longo do que chamam de progresso. Escrever junto à vida do sapateiro é a narração de uma história não contada.
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/13284
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectCachoeiro de Itapemirim
dc.subjectArte narrativa
dc.subjectExperiência
dc.subjectSapateiros
dc.subjectTrabalhos
dc.subjectMemória (Filosofia)
dc.subjectCidades pequenas
dc.subjectOubli
dc.subjectCordonnier
dc.subjectTravail
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.titleLeituras da cidade onde nada parece passar: olhares do ofício de sapateiro
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

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