Tá mudando? - uma análise sociofuncionalista sobre a mudança do verbo estar na fala de Vitória/ES

dc.contributor.advisor1Scherre, Maria Marta Pereira
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2977-0431
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6129587291049735
dc.contributor.authorPinheiro, Frederico Pitanga
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0001-8838-6873
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0618535313628458
dc.contributor.referee1Gorski, Edair Maria
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-0797-1243
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9068668791184377
dc.contributor.referee2Yacovenco, Lilian Coutinho
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-3568-0539
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4214287374430490
dc.date.accessioned2024-05-29T22:10:20Z
dc.date.available2024-05-29T22:10:20Z
dc.date.issued2019-02-26
dc.description.abstractFundamentados em uma abordagem sociofuncionalista, na qual os postulados teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) e do Funcionalismo Linguístico (GIVÓN, 1995) se conjugam, a presente pesquisa analisa a alternância entre as formas plenas e reduzidas do item estar. A partir do banco de dados do PortVix (YACOVENCO, 2009; YACOVENCO et. al., 2012) e coadunando a refinada metodologia de análise laboviana (GUY; ZILLES, 2007) aos mecanismos de gramaticalização (HOPPER, 1991; HEINE; KUTEVA, 2007), esquadrinhamos as 46 entrevistas compostas por falantes de Vitória, capital do estado do Espírito Santo, e nelas investigamos a influência dos fatores sociais Sexo/gênero, Grau de escolaridade e Faixa etária e dos fatores linguísticos Função do item, Contexto precedente, Tempo verbal e Pessoa do discurso no intento de descobrir as motivações por trás do fenômeno em tela. Para a análise quantitativa do nosso trabalho, utilizamos o programa computacional GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os nossos resultados demonstram que há predomínio das formas reduzidas em relação às formas plenas do referido item. Com um percentual de 96,9% de apagamento da sílaba inicial, constatamos que a redução caminha para se consolidar como uma mudança na fala. Também apuramos que a perda de material fônico está diretamente relacionada ao processo de gramaticalização que o estar sofre: à medida em que se gramaticaliza, consequentemente, expande seus usos para novos contextos, perde significação semântica e propriedades morfossintáticas, ele sofre erosão, mas ganha em funcionalidade. Por fim, também levantamos a hipótese de que a redução fonética do estar pode estar relacionada à predominância do seu uso como verbo auxiliar. Por associação paradigmática, ele se reduziria para se assemelhar aos seus correlatos monossilábicos ter, ser e ir, se tornando um perfeito exemplar (BYBEE, 2016 [2010]) dessa categoria
dc.description.resumoFundamentados em uma abordagem sociofuncionalista, na qual os postulados teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]) e do Funcionalismo Linguístico (GIVÓN, 1995) se conjugam, a presente pesquisa analisa a alternância entre as formas plenas e reduzidas do item estar. A partir do banco de dados do PortVix (YACOVENCO, 2009; YACOVENCO et. al., 2012) e coadunando a refinada metodologia de análise laboviana (GUY; ZILLES, 2007) aos mecanismos de gramaticalização (HOPPER, 1991; HEINE; KUTEVA, 2007), esquadrinhamos as 46 entrevistas compostas por falantes de Vitória, capital do estado do Espírito Santo, e nelas investigamos a influência dos fatores sociais Sexo/gênero, Grau de escolaridade e Faixa etária e dos fatores linguísticos Função do item, Contexto precedente, Tempo verbal e Pessoa do discurso no intento de descobrir as motivações por trás do fenômeno em tela. Para a análise quantitativa do nosso trabalho, utilizamos o programa computacional GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Os nossos resultados demonstram que há predomínio das formas reduzidas em relação às formas plenas do referido item. Com um percentual de 96,9% de apagamento da sílaba inicial, constatamos que a redução caminha para se consolidar como uma mudança na fala. Também apuramos que a perda de material fônico está diretamente relacionada ao processo de gramaticalização que o estar sofre: à medida em que se gramaticaliza, consequentemente, expande seus usos para novos contextos, perde significação semântica e propriedades morfossintáticas, ele sofre erosão, mas ganha em funcionalidade. Por fim, também levantamos a hipótese de que a redução fonética do estar pode estar relacionada à predominância do seu uso como verbo auxiliar. Por associação paradigmática, ele se reduziria para se assemelhar aos seus correlatos monossilábicos ter, ser e ir, se tornando um perfeito exemplar (BYBEE, 2016 [2010]) dessa categoria.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/13001
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Estudos Linguísticos
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística
dc.rightsopen access
dc.subjectItem estar
dc.subjectRedução fonética
dc.subjectSociolinguística variacionista
dc.subjectFuncionalismo linguístico
dc.subjectSociofuncionalismo
dc.subjectGramaticalização
dc.subjectMudança linguística
dc.subjectEstar verb
dc.subjectPhonetic reduction
dc.subjectSociolinguistic variationist
dc.subjectLinguistic functionalism
dc.subjectSociofunctionalism
dc.subjectGrammaticalization
dc.subjectLinguistic change
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqLinguística
dc.titleTá mudando? - uma análise sociofuncionalista sobre a mudança do verbo estar na fala de Vitória/ES
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
FredericoPitangaPinheiro-2019-dissertacao.pdf
Tamanho:
1.17 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format