Crianças que não aprendem na escola: problematizando processos de medicalização e patologização das infâncias

dc.contributor.advisor1Ronchi Filho, Jair
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-9097-6792
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1684807534900881
dc.contributor.authorDuarte, Beatriz Pombo Spinassé
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7574-8158
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0856245237218342
dc.contributor.referee1Gomes, Vitor
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-3388-1054
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0704616564315802
dc.contributor.referee2Trugilho, Silvia Moreira
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-6248-6056
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2312551073489897
dc.contributor.referee3Bassani, Elizabete
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-1243-2244
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6963604132826532
dc.date.accessioned2024-05-30T00:49:42Z
dc.date.available2024-05-30T00:49:42Z
dc.date.issued2020-10-05
dc.description.abstractThe present research problematizes how the processes of medicalization of education in the face of childhood pathologization and difference are experienced in the researched daily life. We mean by medicalization the artificial transformation of issues from different spheres - social, historical and political - into medical issues. In a qualitative approach, moving between the critical and post-critical perspectives, the research deals with Michel Foucault's concepts as norm, discipline, biopower, examination, devices, dialoguing with authors who discuss medicalization, such as Collares and Moysés, Viégas, Angelucci , Caliman, Caponi, Souza, among others, and school failure, such as Patto. As a research-intervention method, it uses Cartography, by Deleuze and Guattari, while, when inhabiting a plane of forces, we follow clues as we follow the movements of the territory and the processes of production of subjectivities. The research plan was a Municipal Elementary School in the municipality of Serra - ES, and the focus was on monitoring the planning and implementation of a Pedagogical Intervention Project, which emerged as a way to deal with the school failure of students in a third year class of elementary school. We hope that the discussion proposed here will contribute to a way of thinking that does not take the (supposed) illness of the childhood as an exclusively medical phenomenon, with individual causes, since we understand we should question who is benefited with this illness, and what is produced from it. At the end, the research presents the product, as a prerequisite for the conclusion of the professional master's course, which consists of an audiovisual material in the form of a short documentary, which can be used as an impulse trigger in formative moments as a demedicalizing practice.
dc.description.resumoA presente pesquisa problematiza como os processos de medicalização da educação diante da patologização da infância e da diferença são vivenciados no cotidiano pesquisado. Entendemos por medicalização a transformação artificial de questões de diferentes âmbitos – social, histórico e político – em questões de ordem médica. Numa abordagem qualitativa, transitando entre as perspectivas crítica e pós-crítica, a pesquisa trata de conceitos de Michel Foucault como norma, disciplina, biopoder, exame, dispositivos, dialogando com autores que discutem sobre a medicalização, como Collares e Moysés, Viégas, Angelucci, Caliman, Caponi, Souza, entre outros, e o fracasso escolar, como Patto. Como método de pesquisa-intervenção, recorre à Cartografia, de Deleuze e Guattari, ao passo que, ao habitar um plano de forças, seguimos pistas à medida que acompanhamos os movimentos do território e os processos de produção de subjetividades. O plano de pesquisa foi uma Escola Municipal de Ensino Fundamental no município de Serra – ES, e o foco se deu no acompanhar do planejamento e implementação de um Projeto de Intervenção Pedagógica, que surgiu como forma de lidar com o fracasso escolar de alunos em uma turma de terceiro ano do ensino fundamental. Espera-se que a discussão aqui proposta contribua para um pensamento que não tome o (suposto) adoecimento da infância como um fenômeno exclusivamente médico, com causas individuais, mas que questionemos a quem serve esse adoecimento e o que se produz a partir dele. Ao final, a pesquisa apresenta o produto, como pré-requisito de conclusão de curso do mestrado profissional, que se constitui de um material audiovisual em forma de um curta-documentário, que poderá ser utilizado como disparador de discussões em momentos formativos, como uma prática desmedicalizante.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/14920
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado Profissional em Educação
dc.publisher.departmentCentro de Educação
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós Graduação de Mestrado Profissional em Educação
dc.rightsopen access
dc.subjectMedicalização
dc.subjectpatologização
dc.subjecteducação
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqEducação
dc.titleCrianças que não aprendem na escola: problematizando processos de medicalização e patologização das infâncias
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

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