Corpo-paisagem: elaborações performáticas para um exoesqueleto poético

dc.contributor.advisor1Silva, Claudia Maria Franca da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3462886315780014
dc.contributor.authorPereira, Francisco Aurélio de Souza
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0009-3445-1807
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9631789063649032
dc.contributor.referee1Coelho, Rodrigo Borges
dc.contributor.referee2Guimaraes, Aissa Afonso
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5450445723454857
dc.date.accessioned2024-05-29T20:55:27Z
dc.date.available2024-05-29T20:55:27Z
dc.date.issued2023-10-31
dc.description.abstractThis research in poetics addresses the negotiations of existence - the flows of life and death - between the body and the landscape, human beings and animals, other components of a sertanejo reality. Creative writing, performance - in video and photographic developments - and creative process reports are taken as methodological strategies to produce a double movement of excavation and camouflage: first, rural animals (such as pigs, donkeys, oxens) have their carcasses excavated and exposed to view; later, the body in a state of performance is immersed in the landscape in an attempt to become integrated into the whole ground. Thus, the perspective of death is taken as the starting point for investigating relationships of literal, symbolic, narrative and epidermal entanglement between the individual and the space around them. Euclides da Cunha, Gilles Deleuze and Félix Guattari, João Cabral de Melo Neto and Emanuele Coccia are some of the authors who structured a mimetic body-landscape perspective, in which the poetic exoskeleton, which at first would be a deadly protective device, becomes an element of connection/symbiosis/embatement that sparks, through the bodily and performative link in the forest, the desire for a utopia where the hierarchical fallacy of the split between the human and its animal dimension is undone.
dc.description.resumoEsta pesquisa poética aborda as negociações de existência - os fluxos de vida e de morte - entre o corpo e a paisagem, sujeitos e animais outros componentes de uma realidade sertaneja. A escrita criativa, a performance - em desdobramentos vídeo e fotográficos - e os relatos de processo criativo são tomados como estratégias metodológicas para produzir um duplo movimento de escavação e camuflagem: em primeiro, animais criados na ruralidade (tais como porcos, asnos, bois) têm suas carcaças escavadas e expostas à vista; posteriormente, o corpo em estado de performance é imerso na paisagem em busca de tornar-se integrado ao todo. Assim, a perspectiva da morte é tomada como ponto inicial para se investigar relações de emaranhamento literal, simbólico, narrativo e epidérmico entre o indivíduo e o espaço ao seu entorno. Euclides da Cunha, Gilles Deleuze e Félix Guattari, João Cabral de Melo Neto e Emanuele Coccia são alguns dos autores estruturantes de uma perspectiva mimética corpo-paisagem, em que o exoesqueleto poético, que a princípio seria um dispositivo mortífero de proteção, torna-se um elemento de conexão/simbiose/embate que deflagra, através do enlace corporal e performático na floresta, o desejo por uma utopia onde esteja desfalecida a falácia hierárquica da cisão entre o humano e sua dimensão animal.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/12568
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Artes
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Artes
dc.rightsopen access
dc.subjectExoesqueleto poético
dc.subjectCorpo
dc.subjectPaisagem
dc.subjectMimese
dc.subjectOssos
dc.subject.cnpqArtes
dc.titleCorpo-paisagem: elaborações performáticas para um exoesqueleto poético
dc.typemasterThesis

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