Educação e cinema: crítica à domesticação da memória em filmes de animação dos estúdios Disney
| dc.contributor.advisor1 | Loureiro, Robson | |
| dc.contributor.advisor1ID | https://orcid.org/0000000282725368 | |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1326024270450510 | |
| dc.contributor.author | Sten, Samira da Costa | |
| dc.contributor.authorID | https://orcid.org/0000-0002-5959-3600 | |
| dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/0734110604823049 | |
| dc.contributor.referee1 | Chaves, Priscila Monteiro | |
| dc.contributor.referee1ID | https://orcid.org/0000-0002-3986-6157 | |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8817909868659161 | |
| dc.contributor.referee2 | Rodrigues, Luciana Azevedo | |
| dc.contributor.referee2ID | https://orcid.org/0000-0002-9942-0114 | |
| dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/ | |
| dc.contributor.referee3 | Salgueiro, Maria Amelia Dalvi | |
| dc.contributor.referee3ID | https://orcid.org/0000-0002-8729-2338 | |
| dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/9399371418356916 | |
| dc.contributor.referee4 | Bandeira, Belkis Souza | |
| dc.contributor.referee4ID | https://orcid.org/0000-0003-0234-9823 | |
| dc.contributor.referee4Lattes | http://lattes.cnpq.br/0910318995270819 | |
| dc.date.accessioned | 2024-05-30T00:48:57Z | |
| dc.date.available | 2024-05-30T00:48:57Z | |
| dc.date.issued | 2020-08-05 | |
| dc.description.abstract | The scope of this thesis is to highlight the pillars of the cultural industry that support the production of the narrative and the type of memory conveyed by the animation films of Disney studios. In addition, it is based on the critical theory of society, mainly on the concept of cultural industry, coined by Theodor Adorno and Max Horkheimer (2006) in dialogue with Walter Benjamin's concept of memory. Supported by the hermeneutics of film narratives and allied to Walter Benjamin's dialectical philosophy, this research analyzes the three animations of Disney Company's greatest: The Lion King (1994), Frozen (2013) and Zootopia (2016). To this end, three explanatory hypotheses are developed. The first considers that Disney Company is a “dominant voice”, whose discourse, supposedly universal, tends to produce in the viewer an uncritical and alienated memory of social reality. The second hypothesis highlights the ideological (naturalizing) aspects of Disney studios' animated films. Linked to the bourgeois ideology, they convey a concept of totalizing memory that rejects particularities, constructs the universal from the fetish of happiness (bought) artificially produced and sustained in the appearance of social phenomena. The latter hypothesis states that the Disney business conglomerate contributes to the reproduction of the dissolution of the memory of local the culture. In this perspective, this thesis that happiness, sold by Disney, sells the viewers' senses, as it makes it difficult for the public to realize that its cultural policy prescribes what must be remembered and forgotten is supported. Hence, mediated by its animated films, it perpetuates the naturalization of the social and historical asymmetries empirically visible in social inequality. Once consumed and assimilated, through the aesthetic narrative of the animations, an uncritical memory has been reproduced. Thus, under the mask of happiness, these films suggest what the contours of life in society should be like. They implement a kind of a “memory domestication”, which tends to inhibit and repress the process capable of breaking with the continuum of history and with the “progress” of capitalism, which does not cease to accumulate destruction. Finally, although Disney presents itself as a business conglomerate in the globalized entertainment market, this fact does not exempt it neither from social responsibilities, nor does it reduce the chances of inquiring about its filmography, given its presence in formal and non-formal educational spaces | |
| dc.description.resumo | O escopo desta tese é pôr em evidência os pilares da indústria cultural que sustentam a produção da narrativa e o tipo de memória veiculada pelos filmes de animação dos estúdios Disney. Fundamentada na teoria crítica da sociedade, em especial no conceito de indústria cultural, cunhado por Theodor Adorno e Max Horkheimer (2006) em diálogo com o conceito benjaminiano de memória. Amparada na hermenêutica das narrativas fílmicas e aliada à filosofia dialética de Walter Benjamin, a pesquisa analisa as três animações de maior bilheteria da Disney Company: Rei leão (1994), Frozen: uma aventura congelante (2013) e Zootopia: essa cidade é o bicho (2016). Para tanto, desenvolvem-se três hipóteses explicativas. A primeira considera que a Disney Company é uma “voz dominante”, cujo discurso, supostamente universal, tende a produzir no espectador uma memória acrítica e alienada da realidade social. A segunda hipótese destaca os aspectos ideológicos (naturalizantes) dos filmes de animação dos estúdios Disney. Atrelados à ideologia burguesa, eles veiculam uma concepção de memória totalizante que rejeita particulares, constrói o universal a partir do fetiche da felicidade (comprada) artificialmente produzida e sustentada na aparência de fenômenos sociais. A última hipótese afirma que o conglomerado empresarial Disney contribui para a reprodução da dissolução da memória da cultura local. Nessa perspectiva, sustenta-se a tese de que a felicidade, vendida pela Disney, venda os sentidos dos espectadores, pois dificulta o público perceber que sua política cultural prescreve o que deve ser lembrado e esquecido. Com isso, mediada por seus filmes de animação, ela perpetua a naturalização das assimetrias sociais e históricas empiricamente visíveis na desigualdade social. Uma vez consumida e assimilada, por meio da narrativa estética das animações, tem-se reproduzida uma memória acrítica. Assim, sob a máscara de felicidade, esses filmes sugerem como devem ser os contornos da vida em sociedade. Eles implementam uma “domesticação da memória”, que tende a inibir e reprimir o processo capaz de romper com o continuum da história e com o “progresso” do capitalismo, que não cessam de acumular destruição. Por fim, embora a Disney se apresente como um conglomerado empresarial do mercado de entretenimento mundializado, isso não a exime de responsabilidades sociais, tampouco diminui as chances de se inquirir acerca de sua filmografia, haja vista sua presença em espaços formais e não formais de educação | |
| dc.format | Text | |
| dc.identifier.uri | https://dspace5.ufes.br/handle/10/14155 | |
| dc.language | por | |
| dc.publisher | Universidade Federal do Espírito Santo | |
| dc.publisher.country | BR | |
| dc.publisher.course | Doutorado em Educação | |
| dc.publisher.department | Centro de Educação | |
| dc.publisher.initials | UFES | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação | |
| dc.rights | open access | |
| dc.subject | Disney | |
| dc.subject | Cinema | |
| dc.subject | Memória | |
| dc.subject | Walter Benjamin | |
| dc.subject | Indústria cultural | |
| dc.subject | Movie theater | |
| dc.subject | Memory | |
| dc.subject | Cultural Industry | |
| dc.subject.br-rjbn | subject.br-rjbn | |
| dc.subject.cnpq | Educação | |
| dc.title | Educação e cinema: crítica à domesticação da memória em filmes de animação dos estúdios Disney | |
| dc.title.alternative | title.alternative | |
| dc.type | doctoralThesis |
Arquivos
Pacote original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- tese_14623_SAMIRA STEN_Tese Final_pos Defesa (1).pdf
- Tamanho:
- 2.95 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
