Representações (geo)gráficas e geografia quantitativa no Brasil: uma análise na Revista Brasileira de Geografia (1970-1978)

dc.contributor.advisor1Robaina, Igor Martins Medeiros
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2188-5245
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5597776164559444
dc.contributor.authorCoutinho, Viviane dos Santos
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7510800956341551
dc.contributor.referee1Nogueira, Carlo Eugênio
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-2863-4593
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6048622744091377
dc.contributor.referee2Reis Junior, Dante Flavio da Costa
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-8407-7846
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9980267316711819
dc.date.accessioned2024-05-30T00:50:35Z
dc.date.available2024-05-30T00:50:35Z
dc.date.issued2021-12-09
dc.description.abstractThe central theme of the dissertation is the relationship between the period of Quantitative Geography in Brazil and its (geo)graphic representations. Considering that the theoretical and methodological changes that took place in this disciplinary field in the 1950s and 1960s from the quantitative movement, reflected in a broad, qualified and distinguished change in the modes of representation of the discipline, which did not have centrality in the consolidated map images traditional and fieldwork photographs. These images were constituted through representations from techniques and graphic models based on geometric shapes and on the propagated mathematical and statistical procedures linked to patterns, trends, arrangements and spatial processes. In this sense, the Brazilian Institute of Geography and Statistics - IBGE was characterized as the most important center for incorporation, development and dissemination of quantitative geography in the country, and it was in its so-called Revista Brasileira de Geografia (RBG) that many publications were published of the studies elaborated in this perspective in the country. Thus, the main objective was to understand and analyze the production and use of (geo)graphic representations in the Revista Brasileira de Geografia (IBGE) between the years 1970 and 1978.Methodologically, a survey, identification and analysis of these (geo)graphic representations published in the journal was carried out, discussed as registration devices for understanding how they are inserted in the statements of a scientific text. Thus, it was identified which methods, techniques and theoretical concepts were incorporated by Brazilian geography and ended up giving rise to these (geo)graphic representations. As a result, it was possible to identify, in terms of representations, the predominance of factor analysis graphs on Brazilian cities, followed by theoretical models by different authors and by cluster analysis dendrograms. It was also found that the elaboration of these representations was not a simple and quickly undertaken task, as it was necessary to acquire computers, install specific software, magnetic tapes and algorithms, as well as learning the techniques and handling specific programs. by the institution's geographers. Therefore, it started with a deficit, from a technological point of view, so much so that the first experiments had to be carried out on computers from foreign universities. However, when technical limitations were overcome, the IBGE became a reference for Quantitative Geography in Brazil, being mentioned as a place of support for the execution of these new procedures, thus propagating a wide, qualified and varied set of representations (geo)graphics, renewing the way and the way of doing geographic in Brazil.
dc.description.resumoO tema central da dissertação é a relação direta entre o período da Geografia Quantitativa no Brasil e suas representações (geo)gráficas. Considerando que as mudanças teóricas e metodológicas que operaram neste campo disciplinar nas décadas de 1950 e 1960 a partir do movimento quantitativo, repercutiu uma ampla, qualificada e distinguida mudança nos modos de representação da disciplina, que não tiveram centralidade nas consolidadas imagens de mapas tradicionais e fotografias de trabalho de campo, mas constituindo-se por meio de representações a partir de técnicas e modelos gráficos baseados em formas geométricas e nos propagados procedimentos matemáticos e estatísticos vinculados a padrões, tendências, arranjos e processos espaciais. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se caracterizou como o mais importante centro de incorporação, desenvolvimento e difusão da Geografia Quantitativa no país, e foi em sua chamada Revista Brasileira de Geografia (RBG) que se materializou a publicação de muitos dos estudos elaborados nesta perspectiva no país. Assim, o objetivo central foi compreender e analisar a produção e o uso de representações (geo)gráficas na Revista Brasileira de Geografia (IBGE) entre os anos de 1970 e 1978. Metodologicamente, foi realizado um levantamento, uma identificação e uma análise dessas representações (geo)gráficas publicadas na revista, discutidas como dispositivos de inscrição para o entendimento de como estão inseridas nos enunciados de um texto científico. Desse modo, foram identificados quais métodos, técnicas e concepções teóricas foram incorporadas pela geografia brasileira e acabaram por originar essas representações (geo)gráficas. Como resultado, foi possível identificar, nos termos das representações, a predominância dos gráficos de análise fatorial sobre as cidades brasileiras, seguida dos modelos teóricos de diferentes autores e dos dendrogramas de análise de agrupamento. Constatou-se também que a elaboração dessas representações não foi uma tarefa simples e rapidamente empreendida, pois foram necessárias a aquisição de computadores, a instalação dos softwares específicos, fitas magnéticas e algoritmos, bem como a própria aprendizagem das técnicas e o manuseio dos programas específicos pelos geógrafos da instituição. Por isso, iniciou-se de modo deficitário, do ponto de vista tecnológico, tanto que as primeiras experiências tiveram que ser realizadas em computadores de universidades estrangeiras. No entanto, quando contornadas as limitações técnicas, o IBGE se tornou uma referência para Geografia Quantitativa no Brasil, sendo mencionado como um lugar de apoio para a execução desses novos procedimentos, propagando, assim, um amplo, qualificado e variado conjunto de representações (geo)gráficas, renovando o modo e a forma do fazer geográfico no Brasil.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/15435
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Geografia
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia
dc.rightsopen access
dc.subjectRepresentações (geo)gráficas
dc.subjectgeografia quantitativa no Brasil
dc.subjectRevista Brasileira de Geografia
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqGeografia
dc.titleRepresentações (geo)gráficas e geografia quantitativa no Brasil: uma análise na Revista Brasileira de Geografia (1970-1978)
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
VivianedosSantosCoutinho-2021-dissertacao.pdf
Tamanho:
7.99 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format