Efeito do tratamento com progesterona sobre a reatividade vascular coronariana dependente do endotélio em ratas espontaneamente hipertensas

dc.contributor.advisor1Santos, Roger Lyrio dos
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4316-7196
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1122196233280741
dc.contributor.authorCosta, Débora Tacon da
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0009-0000-5537-2387
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8363726984171452
dc.contributor.referee1Bissoli, Nazaré Souza
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-3456-2437
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8865368585732583
dc.contributor.referee2Poletini, Maristela de Oliveira
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-4917-889X
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7982727138834577
dc.date.accessioned2024-05-30T00:49:25Z
dc.date.available2024-05-30T00:49:25Z
dc.date.issued2020-08-17
dc.description.abstractProgesterone receptors are expressed in the endothelium and vascular smooth muscle and through them progesterone produces important effects such as the direct and indirect formation of vasoactive factors, essential for vascular homeostasis. Although relevant to the cardiovascular system, the role of progesterone is poorly characterized, especially in the essential hypertension model, the SHR (Spontaneously Hipertensive Rats). Therefore, the aim of this study was to evaluate the effects of progesterone treatment on endothelium-dependent coronary vascular reactivity in hypertensive and ovariectomized rats. For this, we used adult SHR rats, divided into 3 groups: Sham, Ovariectomized (OVX) and Ovariectomized + treatment (2 mg / kg / day) with progesterone (OVX-P4) for 15 days. Systolic blood pressure was assessed at the beginning and at the end of treatment by tail plethysmography. The vascular reactivity of the coronary bed was investigated using the modified Langendorff method. After 40 minutes of stabilization, the baseline coronary perfusion pressure (CPP) was recorded and the vascular reactivity of the coronary bed was assessed by constructing a bradykinin (BK) dose-response curve administered in increasing concentrations (0.1- 1000 ng) before and after the infusion of pharmacological inhibitors: non-specific inhibitor of the nitric oxide synthase enzyme - N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME, 100 µM), non-specific inhibitor of the enzyme cyclooxygenase (COX) - indomethacin (INDO; 2.8 μM) , inhibitor of cytochrome P450 (CYP) - clotrimazole (0.75 μM, CLOT), individually or in combination. All protocols were approved by CEUA-UFES (42/2018). Data were expressed as mean ± standard error of the mean, and analyzed by 2-way ANOVA, followed by Tukey's post hoc (p <0.05). Progesterone did not affect the increase in SBP. The OVX and OVX-P4 groups had higher baseline CPP compared to the SHAM group. BK was able to promote vasodilation in all groups studied. However, we observed that the OVX group showed impairment in BK relaxation compared to the SHAM group and that treatment with progesterone was able to prevent this reduction. The non-specific inhibition of NOS produced greater damage in the Sham group, while the inhibition of COX promoted a greater reduction in relaxation in the OVX-P4 group. The main finding of this study was the ability of progesterone to modulate endothelium-dependent coronary vasodilation in SHR ovariectomized females. The damage caused by hormonal deficiency was prevented by progesterone and it seems that one of the pathways involved is prostanoids.
dc.description.resumoReceptores de progesterona são expressos no endotélio e músculo liso vascular e por meio destes a progesterona produz efeitos importantes como a formação direta e indireta de fatores vasoativos, essenciais para homeostase vascular. Apesar de relevante para o sistema cardiovascular, o papel da progesterona é pouco caracterizado, principalmente no modelo de hipertensão essencial, o SHR (Spontaneously Hipertensive Rats). Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento com progesterona sobre a reatividade vascular coronariana dependente do endotélio em ratas hipertensas e ovariectomizadas. Para tal, utilizamos ratas adultas SHR, divididas em 3 grupos: Sham, Ovariectomizada (OVX) e Ovariectomizada + tratamento (2 mg/kg/dia) com progesterona (OVX-P4) por 15 dias. A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada no início e no final do tratamento por pletismografia de cauda. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizado para análise qualitativa do endotélio. A reatividade vascular do leito coronariano foi investigada utilizando o método Langendorff modificado. Após 40 minutos de estabilização, a pressão de perfusão coronariana (PPC) basal foi registrada e a reatividade vascular do leito coronariano foi avaliada por meio da construção de uma curva dose-resposta de bradicinina (BK) administrada em concentrações crescentes (0,1-1000 ng) antes e após a perfusão de inibidores farmacológicos: inibidor inespecífico da enzima óxido nítrico sintase - Nω-nitro-L-arginina metil éster (L-NAME, 100 µM ), inibidor inespecífico da enzima ciclooxigenase (COX) - indometacina (INDO; 2,8 μM), inibidor da enzima citocromo P450 (CYP) - clotrimazol (0,75 μM, CLOT), de forma individual ou combinada. Todos os protocolos foram aprovados pela CEUA-UFES (42/2018). Os dados foram expressos como média ± erro padrão da média, e analisados por ANOVA 2 vias, seguida de post hoc de Tukey (p < 0,05). A progesterona não afetou o aumento da PAS em relação aos grupos estudados. Os grupos OVX e OVX-P4 apresentaram PPC basal maior comparada ao grupo SHAM. A BK foi capaz de promover vasodilatação em todos os grupos estudados. Contudo, observamos que o grupo OVX apresentou um prejuízo no relaxamento à BK comparado ao grupo SHAM, além de apresentar perda da arquitetura e áreas de atrofia celular. O tratamento com progesterona foi capaz de prevenir essa redução. A inibição inespecífica da NOS produziu maior prejuízo no grupo Sham, enquanto que a inibição da COX promoveu maior redução no relaxamento do grupo OVX-P4. O principal achado desse estudo foi a capacidade da progesterona em modular a vasodilatação coronariana dependente do endotélio em fêmeas SHR ovariectomizadas. O prejuízo causado pela deficiência hormonal foi prevenido pela progesterona e parece que uma das vias envolvidas é a dos prostanoides.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/14685
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectProgesterona
dc.subjectOvariectomia
dc.subjectArtérias coronárias
dc.subjectReatividade vascular
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.titleEfeito do tratamento com progesterona sobre a reatividade vascular coronariana dependente do endotélio em ratas espontaneamente hipertensas
dc.typemasterThesis

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
DeboraTacondaCosta-2020-dissertacao.pdf
Tamanho:
2.28 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format