Permanências, apagamentos e transformações na Prainha, Vila Velha - ES

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Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

Esta pesquisa objetiva documentar e analisar o processo de ocupação e urbanização da área da Prainha, na cidade de Vila Velha, no estado do Espírito Santo, detectando-se elementos significativos que permaneceram, que foram apagados e os que se transformaram. Almeja-se que este enfoque favoreça estudos futuros, e de modo específico, o planejamento do lugar. A metodologia envolve a busca da fundamentação teórica sobre morfologia urbana e suas principais abordagens em livros, artigos e trabalhos acadêmicos que tratam sobre o mesmo tema. Foram consultados também autores sobre a história do Espírito Santo e de Vila Velha. O convívio frequente com moradores locais antigos, entrevistas informais com agentes que buscam preservar a memória do local e consulta a trabalhos acadêmicos com o mesmo objeto de pesquisa, complementaram a documentação dos fatos históricos e da vida cotidiana. O trabalho é baseado na análise de mapas, plantas, fotos, documentação de arquivos e pesquisa de campo, seguindo metodologia da escola inglesa de morfologia urbana. A partir da coleta de documentação cartográfica, foi feita uma seleção dos mais apropriados à pesquisa, o recorte da área de estudo, sua ampliação, redesenho e georreferenciamento, para que pudessem ser comparados, sobrepostos e analisados. Comparando os mapas atual e de 1853 percebe-se claramente elementos arquitetônicos que permaneceram como o Convento da Penha, a igreja Nossa Senhora do Rosário, o forte São Francisco Xavier. Além destes, o eixo da atual rua Luciano da Neves, pode ser identificado de forma incipiente já no mapa de 1853 e o caminho que leva até o Convento de Nossa Senhora da Penha, atualmente conhecido popularmente como Ladeira da Penitência, aparece de forma figurativa no mapa de 1888. Alguns elementos foram apagados como as ilhas da Forca e dos Timbebas. Dentro deste contexto, a hipótese de que a planta da cidade, as vias, são os elementos mais persistentes às metamorfoses ocorridas com o passar do tempo, foi comprovada. Não se pode afirmar que o traçado colonial foi preservado por falta de documentação, no entanto, a localização da matriz, do largo e do eixo da rua Luciano das Neves, foram estruturantes e condicionantes para o traçado evidenciado em 1894, na primeira planta cadastral de Vila Velha. Este, por sua vez, deixou vestígios, à primeira vista não tão evidentes, mas claramente apontados com a sobreposição dos mapas

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Palavras-chave

Morfologia Urbana, Prainha, Transformações, Urban morphology, Transformations

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