Efeitos da exposição ao mercúrio na fase pré-hipertensiva sobre a reatividade pressórica de ratos espontaneamente hipertensos

dc.contributor.advisor1Vassallo, Dalton Valentim
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-4463-4174
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7749285591179880
dc.contributor.authorRonchetti, Graziele Zandominegue
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5759845506259545
dc.contributor.referee1Fioresi, Mirian
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8560-4385
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2275021494677338
dc.contributor.referee2Santos, Leonardo dos
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-4340-6364
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4132087001362623
dc.date.accessioned2024-05-29T22:11:13Z
dc.date.available2024-05-29T22:11:13Z
dc.date.issued2019-10-18
dc.description.abstractMercury (Hg) is a toxic pollutant metal for the body. Studies show that exposure to Hg produces important deleterious effects on the cardiovascular system, such as endothelial dysfunction, increased production of reactive oxygen species, among others. Consequently it can also cause clinical complications, such as high blood pressure. The present study aimed to investigate the effects of mercury exposure in the prehypertensive phase on the pressure reactivity of spontaneously hypertensive rats. Male Wistar and SHR at 4 weeks were randomly divided into 4 groups: Wistar not exposed to Hg (Wistar Ct), Wistar exposed to Hg (Wistar Hg); SHR not exposed to metal (SHR Ct) and SHR exposed to Hg (SHR Hg) for 30 days. Before and during exposure, animals from the 4 groups were submitted to blood pressure measurement by tail plethysmography. At the end of exposure, the animals underwent right jugular vein and right carotid artery catheterization surgery for the administration of drugs: L NAME, TEMPOL and LOSARTAN, as well as hemodynamic parameters measurement: systolic (SBP) and diastolic blood pressure ( DBP), which occurred after normalization of the initial registration and normalization after 30 minutes of drug administration. By the α1 adrenergic agonist phenylephrine, two reactivity curves were performed, also before and after the drugs. Plasma nitrite and nitrate, Angiotensin converting enzyme (ACE) activity in the heart, and TBARS (thiobarbituric acid reactive substances) in the aorta were also evaluated. In SHR Ct, the increase in SBP by indirect measure was evidenced from the second week. However, in HRS exposed to Hg, this increase was accelerated and sustained until the end of the exposure period, when SBP was 132 ± 1.5 mmHg and 135 ± 3.0 mmHg 143 ± 2.3 mmHg and 166 ± 3.5 mmHg, respectively for the Wistar Ct and Hg group and SHR Ct and Hg, suggesting that the metal may be involved in SBP increase in the SHR Hg group. Administration of L-NAME in the direct pressure measurement increased SBP and DBP in all study groups, but the increase was lower in Hg-exposed SHR, suggesting that metal exposure is related to decreased NO bioavailability. . The decrease of nitrite and nitrate in the SHR Hg group (25% compared to SHR Ct) also suggested that mercury reduces NO bioavailability in this group, however no changes were observed in Wistar animals exposed or not to the metal. After administration of TEMPOL, decreased SHR Hg SBP and increased lipid peroxidation were observed. Regarding LOSARTAN, not after 20 administration of LOSARTAN, there was a decrease in SBP and DBP in all groups, with lower SBP magnitude of animals exposed to Hg. It was also possible to notice a decrease in ACE activity in the SHR Hg group, suggesting that the metal decreases the enzyme activity, or culminates in the lower return of angiotensin I to angiotensin II, which in turn directly interferes with AT1 receptor response. . Regarding pressure reactivity, Hg did not interfere with the phenylephrine response in groups, but when L NAME was administered, it removed an increase in reactivity response only in the SHR Ct group in SBP, suggesting what Hg may lose a. bioavailability of NO in young SHR. EROS mediation was evaluated again with the administration of TEMPOL, which was not able to interfere with group reactivity, nor with the administration of LOSARTAN, there was no interference with reactivity response in either group. The results show that the effects of mercury exposure recorded in the studied analyzes may trigger acceleration or development of hypertension, related mainly to a decrease in NO bioavailability and increased oxidative stress.
dc.description.resumoO mercúrio (Hg) é um metal poluente tóxico para o organismo. Estudos mostram que a exposição ao Hg produz efeitos deletérios importantes no sistema cardiovascular como disfunção endotelial, aumento na produção de espécies reativas de oxigênio, entre outros. Consequentemente também pode causar complicações clínicas, tal qual a hipertensão arterial. O presente estudo teve como objetivo Investigar os efeitos da exposição ao mercúrio na fase pré-hipertensiva sobre a reatividade pressórica de ratos espontaneamente hipertensos. Wistar e SHR machos com 4 semanas foram aleatoriamente divididos em 4 grupos: Wistar não expostos ao Hg (Wistar Ct), Wistar expostos ao Hg (Wistar Hg); SHR não expostos ao metal (SHR Ct) e SHR expostos ao Hg (SHR Hg) por 30 dias. Antes e durante a exposição os animais dos 4 grupos foram submetidos à medição de pressão arterial pela pletismografia da cauda. Ao final da exposição os animais foram submetidos à cirurgia de cateterização da veia jugular direita e artéria carótida direita, para administração dos fármacos: L-NAME, TEMPOL e LOSARTAN, bem como mensuração dos parâmetros hemodinâmicos: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), que aconteciam após a normalização do registro inicial e à normalização após 30 minutos da administração dos fármacos. Mediante ao agonista α1 adrenérgico fenilefrina, duas curvas de reatividade foram realizadas, também antes e depois das drogas. Também foram avaliados o nitrito e nitrato plasmático, a atividade da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) no coração e TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) na aorta. Em SHR Ct, o aumento de PAS por medida indireta foi evidenciado a partir da segunda semana. No entanto, em SHR expostos ao Hg esse aumento foi acelerado, sendo sustentado até o final do período de exposição, em que a PAS era de 132 ± 1,5 mmHg e 135 ± 3,0 mmHg 143 ± 2,3 mmHg e 166 ± 3,5 mmHg, respectivamente para o grupo Wistar Ct e Hg e SHR Ct e Hg, sugerindo que o metal pode estar envolvido no aumento de PAS no grupo SHR Hg. A administração de L-NAME na medida de pressão direta aumentou a PAS e a PAD em todos os grupos do estudo, mas o aumento foi menor em SHR expostos ao Hg, sugerindo que a exposição ao metal está relacionada com a diminuição da biodisponibilidade de NO. A diminuição de nitrito e nitrato no grupo SHR Hg (25% em relação ao SHR Ct) também sugeriu que o mercúrio reduz a biodisponibilidade do NO neste grupo, contudo não foram observadas alterações nos 18 animais Wistar expostos ou não ao metal. Após a administração de TEMPOL, observou-se a dimininuição na PAS do grupo SHR Hg e aumento de peroxidação lipídica. Em relação ao LOSARTAN, notou-se que após a administração do mesmo houve diminuição de PAS e PAD em todos os grupos com menor magnitude na PAS de animais expostos ao Hg. Também foi possivel notar diminuição de atividade da ECA no grupo SHR Hg sugerindo que que o metal diminui a atividade da enzima, o que culmina em menor conversão de angiotensina I para angiotensina II que por sua vez tem interferência direta na resposta dos receptores AT1. Em relação à reatividade pressórica o Hg não interferiu na resposta à fenilefrina dos grupos, porém quando o L-NAME foi administrado observou-se um aumento da resposta à reatividade apenas nos grupo SHR Ct na PAS, sugerindo que o Hg pode diminuir a biodisponibilidade de NO em SHR jovens. A mediação de EROS foi avaliada novamente com a administração de TEMPOL, que não foi capaz de interferir na reatividade dos grupos, e na administração de LOSARTAN não houve interferência na resposta à reatividade em nenhum dos grupos. Esses resultados fornecem evidências de que os efeitos da exposição crônica ao mercúrio nas concentrações estudadas, podem desencadear mecanismos para acelerar o desenvolvimento da hipertensão, relacionados principlamente com a diminuição da biodisponibilidade de NO e aumento de estresse oxidativo.
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/13430
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Ciências Fisiológicas
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
dc.rightsopen access
dc.subjectMercúrio
dc.subjectReatividade pressórica
dc.subjectPressão arterial
dc.subjectMercury
dc.subjectPressure reactivity
dc.subjectBlood pressure
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqFisiologia
dc.titleEfeitos da exposição ao mercúrio na fase pré-hipertensiva sobre a reatividade pressórica de ratos espontaneamente hipertensos
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

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