Enquadramentos noticiosos construídos pelos portais g1 e mundo negro sobre um caso de racismo: variações do mesmo tema

dc.contributor.advisor1Peruzzo, Cicilia Maria Krohling
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-6384-8848
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9161998311900474
dc.contributor.authorSouza, Adriana Amantino Damasceno de
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5278062490973312
dc.contributor.referee1Henriques, Rafael da Silva Paes
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000000218125886
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4260742302003843
dc.contributor.referee2Lopes, Ivonete da Silva
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-5162-4719
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3413575765191115
dc.date.accessioned2024-05-30T01:41:13Z
dc.date.available2024-05-30T01:41:13Z
dc.date.issued2023-02-17
dc.description.abstractIn this study we address racism in Brazilian journalism, presenting framings created by the hegemonic white media (represented by G1) and news produced by the alternative black media (represented by Mundo Negro) on the theft of an electric bicycle in June 2021 in Leblon, a neighborhood of Rio de Janeiro. The objective is to assess how racism, symbolic violence and the anti-racist movement are manifested in the journalistic frames chosen by G1 and Mundo Negro when covering the case of a bicycle theft in Leblon. We question the extent to which a traditional news portal managed by white individuals has an impact on journalistic discourse involving black bodies, and points to the need to strengthen anti-racist media. In methodological terms, this study was produced from the articulation between bibliographic research and case study. We compare the 15 pieces on the bicycle theft that make up the corpus (11 from G1 and 4 from Mundo Negro). The links between racist and anti-racist speeches provide the basis for discussing the importance of creating Afrocentric frameworks. The research is based on theoretical approaches that support the existence of structural racism in Brazilian society and, above all, on researchers who study racism in the hegemonic white media through framings that are stigmatized, biased and/or make the black population invisible. By analyzing a period of two months after the occurrence of the case on which the study is centered, apart for some headlines that go beyond the initial time frame, we show that media racism is present in several coverages constructed by the hegemonic white media. The research results confirm that the framings created by G1 showed biased and implicitly racist speeches, while Mundo Negro generated speeches with clear anti-racist tendencies.
dc.description.resumoEstudo sobre o racismo presente no jornalismo brasileiro, que apresenta os enquadramentos noticiosos construídos pela mídia branca hegemônica (exemplificada pelo portal G1) e aqueles produzidos pela mídia alternativa negra (aqui representada pelo canal Mundo Negro) sobre o furto de uma bicicleta elétrica ocorrido em junho de 2021, no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. O objetivo é verificar como racismo, violência simbólica e movimento antirracista se manifestam nos frames jornalísticos escolhidos por G1 e Mundo Negro na cobertura do caso do furto da bicicleta no Leblon. Questiona-se em que medida um portal de notícias tradicional gerenciado por indivíduos brancos tem impacto na cobertura jornalística de casos que envolvem corpos negros, e a necessidade do fortalecimento de meios de comunicação antirracistas. Em termos metodológicos, o trabalho foi produzido a partir da articulação entre pesquisa bibliográfica e estudo de caso, colocando-se em paralelo as 15 matérias que compõem o corpus (11 do G1 e quatro do Mundo Negro) sobre o furto da bicicleta, cujas comparações entre coberturas racistas e antirracistas servem de base para a condução das discussões sobre a importância da construção de enquadramentos afrocentrados. Buscou-se aproximação com abordagens teóricas que avalizam a existência do racismo estrutural na sociedade brasileira e, sobretudo, com pesquisadores que tratam do racismo cometido pela mídia branca hegemônica contra a população negra, por meio de enquadramentos estigmatizados, tendenciosos e/ou invisibilizadores. A análise tem seu recorte no período de dois meses após a ocorrência do caso no qual a investigação está centrada, mas eventualmente se estende algum período antes ou depois para apresentar outras manchetes, evidenciando que o racismo midiático está presente em diversas coberturas construídas pela mídia branca hegemônica. Os resultados da pesquisa ratificam que o enquadramento construído pelo portal G1 originou uma cobertura protocolar, com viés implicitamente racista, enquanto o canal Mundo Negro cobriu o caso de maneira mais engajada, com claras inclinações antirracistas.
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/16624
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Comunicação e Territorialidades
dc.publisher.departmentCentro de Artes
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades
dc.rightsopen access
dc.subjectRacismo midiático
dc.subjectEnquadramento noticioso
dc.subjectMídia hegemônica
dc.subjectMídia alternativa
dc.subjectTerritorialidade
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqComunicação
dc.titleEnquadramentos noticiosos construídos pelos portais g1 e mundo negro sobre um caso de racismo: variações do mesmo tema
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
AdrianaAmantinoDamascenodeSouza-2023-Trabalho.pdf
Tamanho:
3.57 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format