Entre a punição e a socioeducação: o trabalho de psicólogas (os) em uma unidade de internação socioeducativa no Espírito Santo

dc.contributor.advisor1Gomes, Rafael da Silveira
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7182-147X
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7871400152571707
dc.contributor.authorLievore, Suilyanna
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7616-7603
dc.contributor.authorLattesttp://lattes.cnpq.br/0733116309522585
dc.contributor.referee1Siqueira, Luziane de Assis Ruela
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-7510-9148
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6917111497820903
dc.contributor.referee2Barros, Maria Elizabeth Barros de
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0003-1123-4374
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1908967025244386
dc.contributor.referee3Muniz, Helder Pordeus
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0001-8430-3647
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5652268150113885
dc.date.accessioned2024-05-30T00:48:59Z
dc.date.available2024-05-30T00:48:59Z
dc.date.issued2020-03-20
dc.description.abstractThe research implicates an experience produced by psychologists engaged with social-educational field. Being part of a Public Policy directed to law displaced teenagers, the socio-educational measures are part of the Children and Teenagers Brazilian statute based on the law article 112, law number 8069 promulgated in July, 13, 1990, contemplating proven infractions acts committed by a teenager – from 12 to 18 years old-. Historically, since the regulations for the underage (1927, 1979) until the National Socio-Educational System (Sinase), the psychology or psychologists has been required at the judicial institutions. Thus, from the minors- juridical category created on the law codes for underage- until the law displaced teenagers- juridical category created with Sinase-, the juridical institution have been involving the psychological knowledge in this subject. Considering this context, the dissertation intends to follow the subsequent questions: How functional is the Socio-Educational approach in the contemporaneity? Which direction the psychologists are taken in such context? What kind of effects those actions are producing in Socio-Educational policies? Following an orientation of "research with", there was an immersion in the daily work of psychologists using interviews and field notes seeking expressions of psychologists "self dramatic uses". As a result, in this called Socio-Education, among several tensions and punishments the psychologists could head in multiple directions: Producing evaluating reports juridically demanded to elucidate teenagers Socio Educational measures; Contributing with a live project construction for minors who’re able to break with the infractional acts; Providing support for minors and family in the resocialization. During the data evaluated in this research, besides the contribution of the evaluating reports, we found some singular strategies conducted by the psychologists to increase the effect of social-Educational measures facing a workable reality crossed by contractions and punishments. Therefore, basing the actions on the welcoming, attachment with the teenagers, strengthening the commentary/ family connections and building a career network integrated by Public Policies for the teenagers seeking to break the violent cycle of violations towards the law displaced minors, were found psychologists acting to assure that public rights
dc.description.resumoO trabalho envolve uma experiência de pesquisa produzida com psicólogas (os) que atuam no campo da socioeducação. Consistindo em uma política pública direcionada ao adolescente em conflito com a lei, as medidas socioeducativas, previstas pelo art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad), configurado na Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990, são aplicadas quando um ato infracional, cuja autoria pode se atribuir a um adolescente — 12 a 18 anos —, torna-se comprovado. Historicamente, dos Códigos de Menores (1927, 1979) ao Sistema Nacional Socioeducativo (Sinase), a psicologia ou o psicólogo têm sido demandados pela instituição judiciária. Dessa forma, do menor — categoria jurídica criado nos códigos de menores — ao adolescente em conflito com a lei — categoria jurídica criada a partir do Sinase —, a instituição judiciária tem reservado um lugar para os saberes psicológicos. Eis a problemática que a dissertação procura enfrentar: qual tem sido a funcionalidade da socioeducação na contemporaneidade? Como ocorre a atividade das (os) psicólogas (os) em uma unidade de internação socioeducativa? Quais têm sido os efeitos desses fazeres para a política socioeducativa? Apostando no "pesquisar com", houve imersão no cotidiano de trabalho das (os) psicólogas (os) e, por meio de instrumentos como entrevista e anotações no diário de campo, buscou-se acessar “as dramáticas dos usos de si” das (os) psicólogas (os). Como resultado, constatou-se que, em meio a um espaço de trabalho permeado de tensionamentos entre punição e socioeducação, há psicólogas (os) ocupando distintos lugares: a produção dos relatórios avaliativos requeridos pelo judiciário sobre o cumprimento de medida socioeducativa do adolescente; a contribuição da psicologia para a construção do projeto de vida do adolescente que consegue romper a trajetória infracional e também para o acompanhamento do retorno do socioeducando ao seu meio sociofamiliar. No momento da produção de dados da pesquisa, apesar da preponderância da produção dos relatórios avaliativos requeridos pelo judiciário, encontramos estratégias singulares utilizadas pelas (pelos) psicólogas (os) para afirmar uma dimensão socioeducativa da medida frente a um espaço de trabalho permeado de contradições entre punição e socioeducação. Dessa forma, por meio da aposta no acolhimento, na construção de vínculo com o adolescente, no trabalho desenvolvido para afirmar a perspectiva do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, na construção da rede de atenção composta por distintas políticas públicas para o adolescente e no posicionamento de romper com violências e violações sofridas pelo adolescente autor de ato infracional, encontramos psicólogas (os) que pautam sua atuação na perspectiva da garantia de direitos
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/14199
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Psicologia Institucional
dc.publisher.departmentCentro de Ciências Humanas e Naturais
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Institucional
dc.rightsopen access
dc.subjectPsicologia
dc.subjectAtividade de trabalho
dc.subjectMedidas socioeducativas
dc.subjectPsychology
dc.subjectWork activity
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqPsicologia
dc.titleEntre a punição e a socioeducação: o trabalho de psicólogas (os) em uma unidade de internação socioeducativa no Espírito Santo
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

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