Lugar de falas: atenção básica como território de enfrentamento da violência contra a mulher no município de Vitória, Espírito Santo

dc.contributor.advisor1Lima, Rita de Cássia Duarte
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-5931-398X
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2384472795664270
dc.contributor.authorFerreira, Bruna Heintze
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0001-8789-0031
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3100225740249285
dc.contributor.referee1Assis, Simone Gonçalves de
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0001-5460-6153
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5644422805300612
dc.contributor.referee2Leite, Franciele Marabotti Costa
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000000261716972
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7170760158919766
dc.date.accessioned2024-05-30T00:50:11Z
dc.date.available2024-05-30T00:50:11Z
dc.date.issued2020-09-29
dc.description.abstractIntroduction: Violence is a multi-causal, intersectional phenomenon that permeates people's lives and daily work practices in Primary Care. Because Primary Care is constituted to act in the territory, it performs its function with the greatest decentralization and capillarity possible, being located closer to the life of the population, which favors the tracking of violence. Still, it is the main gateway and the first option for users looking for health services. The Primary Care work teams are composed mainly of women. The condition of being a woman and at the same time being a health worker, allows us to think about how violence crosses her personal and professional existence. Therefore, we start from the premise that while women and workers are doubly affected by this phenomenon, its causes and consequences put them in a different condition to experience situations of violence. These being the factors, which particularly justifies a different look on the part of health workers to the violence that affects women in the context of Primary Care. Objectives: To analyze the perception of health workers about violence against women; Identify from the perception of health workers how the different forms of welcoming and affecting situations of violence against women in Primary Care in the municipality of Vitória, Espírito Santo are produced in the organization of health work; Describe strategies to face violence against women from the perception and experiences of health workers in Primary Care, in the city of Vitória, ES. Methodology: Study of a qualitative approach, being carried out through a questionnaire with self-applied open questions with women, workers of Primary Care. The collection was carried out in July 2020, after the “lockdown” period (total block) phase of the isolation protocol because of the COVID pandemic19. Data analysis: Thematic content analysis. Results: The results show that health workers are affected by the theme and perceive violence against women as related to social inequality, naturalized, reinforced by macho behavior and with black women being the most vulnerable. They describe coping with violence through the flow of care, they believe that qualified listening and welcoming, as a humanized practice of care, is a fundamental instrument for creating a bond for empowerment, avoiding the process of re- victimizing women.
dc.description.resumoIntrodução: A violência é um fenômeno multicausal, interseccional que perpassa a vida das pessoas e as práticas do cotidiano de trabalho na Atenção Básica. Pela Atenção Básica ser constituída para atuar no território, desempenha sua função com a maior descentralização e capilaridade possível, localizando-se mais próximo da vida da população, o que favorece o rastreio das violências. Ainda, é a principal porta de entrada e a primeira opção dos usuários em busca de serviços de saúde. As equipes de trabalho da Atenção Básica são compostas majoritariamente por mulheres. A condição de ser mulher e ao mesmo tempo ser trabalhadora de saúde, nos permite pensar de que forma a violência atravessa sua existência pessoal e profissional. Por isso, partimos da premissa de que enquanto mulheres e trabalhadoras são duplamente afetadas por esse fenômeno, suas causas e consequências as colocam numa condição diferenciada para vivenciar as situações de violência. Sendo esses fatores, o que particularmente justifica um olhar diferenciado por parte das trabalhadoras de saúde para as violências que acometem as mulheres no contexto da Atenção Básica. Objetivos: Analisar a percepção dos trabalhadores de saúde sobre a violência contra a mulher; Identificar a partir da percepção das trabalhadoras de saúde como se produz, na organização do trabalho em Saúde, as diferentes formas de acolhimento e afetamento às situações de violência contra a mulher na Atenção Básica no município de Vitória, Espírito Santo; Descrever as estratégias de enfrentamento da violência contra a mulher a partir da percepção e vivências das trabalhadoras de saúde na Atenção Básica, no município de Vitória, ES. Metodologia: Estudo de abordagem qualitativa, sendo realizado por meio de questionário com perguntas abertas autoaplicáveis com mulheres, trabalhadoras da Atenção Básica. A coleta foi realizada no mês de julho de 2020, depois do período de “lockdown” (bloqueio total) fase do protocolo de isolamento por causa da pandemia COVID19. Análise dos dados: Análise temática de conteúdo. Resultados: Os resultados mostram que as trabalhadoras de saúde apresentam-se afetadas com a temática e percebem a violência contra a mulher como relacionada à desigualdade social, naturalizada, reforçada pelo comportamento machista e tendo as mulheres negras como sendo as mais vulneráveis. Descrevem o enfrentamento da violência por meio do fluxo de atendimento, acreditam que a escuta qualificada e o acolhimento, como prática humanizada dos atendimentos, seja um instrumento fundamental para criação de vínculo para o empoderamento evitando o processo de revitimização da mulher.
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.formatText
dc.identifier.urihttps://dspace5.ufes.br/handle/10/15237
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal do Espírito Santo
dc.publisher.countryBR
dc.publisher.courseMestrado em Saúde Coletiva
dc.publisher.departmentCentro de Ciências da Saúde
dc.publisher.initialsUFES
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.rightsopen access
dc.subjectAtenção básica
dc.subjectviolência
dc.subjectviolência contra a mulher
dc.subjectpessoal de saúde
dc.subject.br-rjbnsubject.br-rjbn
dc.subject.cnpqSaúde Coletiva
dc.titleLugar de falas: atenção básica como território de enfrentamento da violência contra a mulher no município de Vitória, Espírito Santo
dc.title.alternativetitle.alternative
dc.typemasterThesis

Arquivos