Sistema cicloviário no município de Vitória (ES) – potencialidades e desafios em vias cicláveis consolidadas
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Resumo
Pensar o território de forma a atender a mudança dos padrões de deslocamento dos habitantes, alicerçada aos princípios da sustentabilidade é uma questão em destaque dentre as principais preocupações das políticas públicas atuais relacionadas aos fluxos urbanos. Tornou-se um desafio criar condições eficientes para o trânsito que visam também a melhoria do bem-estar social e o controle da poluição. O transporte não motorizado - a bicicleta – surge como uma alternativa de deslocamento da população, pois além de melhorar a qualidade de vida dos usuários, também está associado ao conceito de desenvolvimento sustentável. Desde 2013 a cidade de Vitória/ES tem incentivado o uso da bicicleta como meio de transporte para a população e, com o intuito de verificar a oferta de infraestrutura cicloviária da cidade, esse trabalho teve como objetivo geral avaliar a adequabilidade das vias cicláveis do Município de Vitória, a partir da infraestrutura física e percepção dos usuários. Os procedimentos metodológicos consistiram na realização de questionários para conhecer a percepção do usuário, a na análise da infraestrutura, a partir da identificação das potencialidades e desafios em dois trechos previamente selecionados. O primeiro trecho, situado na Avenida Dante Micheline, a partir do cruzamento com a Avenida Munir Hilal no bairro Jardim Camburi até o cruzamento da Avenida Adalberto Simão Nader no bairro Mata da Praia; o segundo trecho, na Avenida Fernando Ferrari, entre os trechos que compreende o Hotel Ibis Vitória Aeroporto até a Ponte Governador Carlos Lindenberg, conhecida como “Ponte da Passagem”. Além da atualização do mapa de vias cicláveis existentes em Vitória/ES. Os resultados apresentaram que a população da cidade de Vitória encontra-se motivada para o uso da bicicleta, mas ainda são muitas as dificuldades encontradas pelos usuários desse veículo, tendo em vista que a infraestrutura das vias cicláveis são descontínuas e mal sinalizadas, o que eleva a sensação de insegurança.
